ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2021
“Estamos a festejar uma grande vitória alcançada pelo PS”
A Concelhia do Partido Socialista de Castelo Branco comemorou, esta segunda-feira, 26 de setembro, o primeiro aniversário da vitória nas eleições Autárquicas de 2021 em Castelo Branco. Uma vitória que para o presidente da Concelhia, Arnaldo Brás, foi “inequívoca e prova a nossa capacidade de resiliência, de competência”, na qual assegura que “Joaquim Morão teve um papel importantíssimo”, uma vez que “foi ele que deu o primeiro alerta para as consequências que podiam advir desse ato eleitoral”. Com base nisso Arnaldo Brás recordou que “Joaquim Morão, no dia da apresentação de Armindo Jacinto, em Idanha-a-Nova, alertou para a necessidade de apoiar a candidatura de Leopoldo Rodrigues”.
O presidente da Concelhia socialista relembrou também que foram “umas eleições muito disputadas, em que muitos duvidavam das nossas capacidades”, bem como que foram, “umas eleições em que outros se apropriaram de 24 anos de governação socialista e convenceram-se que iriam obter a vitória”. Tudo, para sublinhar que “enganaram-se, pois desvalorizaram a capacidade do PS e convenceram-se que só por si podiam sair vencedores. Subestimaram a inteligência dos nossos eleitores, mas estes conhecem-nos e não alinharam em projetos ambiciosos de promoção pessoal”.
Arnaldo Brás afirmou que este primeiro ano de mandato “foi difícil, nas condições em que a transmissão (autárquica) foi feita”, mas garantiu que da parte dos socialistas “a grande preocupação foi em fazer da proximidade a sua maneira de intervir”.
Perante isto defendeu que “o Partido Socialista tem todas as condições políticas para continuar”, porque “é um partido unido e tem a confiança do eleitorado”.
Por isso, esta comemoração do primeiro aniversário da vitória nas eleições Autárquicas de 2021 em Castelo Branco serviu para “dar um sinal de unidade, de confiança, para o PS continuar a ser o partido de referência”, que deve “estar preparado para os próximos atos eleitorais”, reiterando que “o PS detém o poder em Castelo Branco há mais de 24 anos e temos todas as condições para continuar por muitos mais anos”.
Uma linha também defendida por Joaquim Morão, ao afirmar que “o PS governou o Concelho de Castelo Branco durante 25 anos. Temos trabalho feito, fizemos muita obra, projetamos Castelo Branco e é este trabalho que Leopoldo Rodrigues tem que continuar e levar Castelo Branco para a frente”.
Joaquim Morão que avançou também que “Castelo Branco é uma cidade desenvolvida e cada vez com mais gente. Esta é uma grande cidade. Este é um grande concelho”.
Por seu lado, o atual presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, começou por destacar que “estamos a festejar uma grande vitória alcançada pelo PS, há um ano”, considerando que “não foi uma vitória de Leopoldo, nem de duas ou três pessoas. Foi de um partido que trabalha em prol de Castelo Branco e dos Albicastrenses”.
Leopoldo Rodrigues não perdeu a oportunidade de fazer algumas referências individuais”, a começar por “uma palavra de amigo, de reconhecimento, a Joaquim Morão que é, de facto, uma força da natureza, um impulso do nosso partido”. Tudo, para recordar que “quando há mais de um ano estivemos em Idanha-a-Nova, muitos duvidavam se seríamos capazes e foi quando Joaquim Morão voltou ao palco para apoiar Leopoldo Rodrigues e o PS. Esse foi o momento marcante da nossa campanha. O impulso foi dado nesse dia, por Joaquim Morão”.
As referências foram igualmente dirigidas a Arnaldo Brás, “com quem percorri as freguesias, com momentos mais fáceis e momentos mais difíceis. Arnaldo Brás sempre acreditou, levou-nos para a frente e mostrou do que é feito um socialista. Foi um apoio, um conselheiro, alguém em quem sempre confiei”.
Já em relação a João José Cristóvão, realçou que “teve um papel importante, pois no momento em que precisávamos de organizar a campanha encontrou os recursos necessários”.
Leopoldo Rodrigues que também se referiu “à preciosa colaboração de Vítor Tito, que chegou e trouxe ideias e irreverência”.
Focando-se no mandato autárquico, Leopoldo Rodrigues referiu que, “como sabem, não temos um executivo de seis, sete ou nove pessoas, somos três”, para garantir que “sentimos orgulho naquilo que temos feito. Temos orgulho no caminho e já fizemos muito caminho”.
Uma área em que deu como exemplos “a educação e apoio às famílias. Uma área importante em que aprovamos e desenvolvemos as primeiras medidas, pois quando falamos de educação falamos do futuro do País, da Região, das crianças, das famílias”, fazendo uma referência “à escola a tempo inteiro, ao pagamento de refeições no Pré-Escolar e no 1.º e 2.º ciclos, ao pagamento de 150 euros das creches àqueles que não estejam abrangidos pela medida do Governo. Isto é trabalhar por Castelo Branco, pelos Albicastrenses”.
Falou de seguida nos transportes, com “investimentos de forma consistente e muito incisiva. Temos um novo operador e temos o transporte a pedido”.
Por outro lado, continuou, “temos em elaboração diversos projetos”, exemplificando com “o novo Centro de Saúde de Alcains, a Unidade de Saúde Familiar e o Centro de Estudos Gastronómicos, a Escola de Chefs, na Zona Histórica de Castelo Branco”, entre outros.
Leopoldo Rodrigues frisa que “os projetos em desenvolvimento irão marcar Castelo Branco para os próximos anos. Há hoje em curso um conjunto de iniciativas que ainda não são visíveis no terreno, que serão importante para o futuro de Castelo Branco e dos Albicastrenses”.
Destacou igualmente que “o trabalho que temos pela frente não é do Leopoldo, do Hélder, da Patrícia. É um trabalho coletivo, de levar por diante o compromisso socialista e para isso todos somos importantes, com um PS que sabe honrar o seu passado, olhar o presente e sabe levar por diante obras de futuro”.
No foco das atenções esteve também o Itinerário Complementar 31 (IC31). Questionou “há quantos anos Castelo Branco se bate por ele”, para falar na “dificuldade em fazer vingar o processo do IC31”, para destacar que, “agora, que temos condições, ainda há quem desdenhe do IC31, do projeto. Venha o IC31, que é uma nova oportunidade do desenvolvimento de Castelo Branco, de ficar mais próximo da Europa, para se poder desenvolver e dar um novo impulso a Castelo Branco”.
Leopoldo Rodrigues afirma que “é verdade que queremos um IC31 com quatro faixas”, para questionar se “é melhor não termos nada, ou termos uma estrada que nos aproxima de Espanha” e responder que “não significa que desistimos de ter uma estrada com quatro faixas. Estamos a falar de objetivos. Hoje temos algo que nunca tivemos, devemos estar gratos, mas continuar a debatermo-nos pelo que ambicionamos”.
António Tavares