Plano Municipal de Segurança Rodoviária é alvo de elogios... e de críticas
O Plano Municipal de Segurança Rodoviária, que teve a apresentação da sua primeira fase no passado dia 16 de setembro, numa cerimónia que contou com a presença da secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, foi um dos temas abordados na Assembleia Municipal de Castelo Branco realizada na passada sexta-feira, 30 de setembro.
O deputado Carlos Antunes, da coligação Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM), fez questão de “dar os parabéns à Câmara”, para adiantar, no entanto, que “o mesmo não posso dizer em relação ao plano de ação”.
O tema foi também abordado por Paulo Almeida, do SEMPRE - Movimento Independente, que começou por se referir à Semana Europeia da Mobilidade, que decorreu de 16 a 22 de setembro, para se focar no Plano Municipal de Segurança Rodoviária. Paulo Almeida quis “felicitar a Câmara pela Semana Europeia da Mobilidade”, para de seguida falar no Plano Municipal de Segurança, mais concretamente “nas linhas de ação, sem calendarização, nem medidas concretas”, para concluir que “aquilo não pereceu um plano”.
Foi inclusive mais longe ao destacar que “fomos convidados para a apresentação de um Plano que não existe. Fomos convidados para a apresentação de um plano, mas foi a apresentação de um diagnóstico”, justificando a sua posição ao afirmar que “pedi o Plano e a resposta do vice-presidente (da Câmara, Hélder Henriques), é que aquilo que foi apresentado foi um diagnóstico”. Motivos que o levam a sentir-se “enganado”.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, respondeu a Carlos Antunes que se “está a dar os primeiros passos, para conduzir a um plano” e avançou que “foi apresentado um diagnóstico”, bem como que no respeitante a metas, “não foram calendarizadas, porque o Plano se Segurança Rodoviária será elaborado com a colaboração das forças de segurança e das pessoas de Castelo Branco”, sublinhando que “não quisemos apresentar um Plano fechado”.
Na mesma linha garantiu a Paulo Almeida que “não foi enganado. Foi convidado para assistir a uma apresentação”.
António Tavares