Edição nº 1767 - 16 de novembro de 2022

18 E 19 DE NOVEMBRO
Entrelaços enche de Música o Cine-Teatro Avenida

A 21ª edição do Festival Entrelaços, Festival Internacional de Música Tradicional/Folk de Castelo Branco, organizada pelo Musicalbi, realiza-se na próxima sexta-feira e sábado, 18 e 19 de novembro, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.
Os concertos estão agendados para as 21h30, sendo que este ano haverá uma novidade, com a introdução de uma oficina, no próximo sábado, 19 de novembro, a partir das 17 horas, pelo grupo Fio à Meada. Na oficina, em que para participar apenas é suficiente apresentar o bilhete do dia ou do dia anterior partilha-se uma ou duas músicas do reportório, com duração aproximada de uma hora. Aprende-se, em grupo, a letra e a melodia, as diferentes dinâmicas e polifonias. Alguns dos participantes desta oficina também poderão aprender adufe e/ou, caso já estejam familiarizados, introduzi-lo livremente na música.
O Festival propriamente dito começa na próxima sexta-feira, com o projeto Alfonso Franco Trio, vindo da Galiza, que se fará acompanhar por Cláudia abril, na voz, violino e percussão; e Hugo Franco, na guitarra, bandolim e piano.
A segunda parte do concerto será assegurada pelo mestre da guitarra Portuguesa, Custódio Castelo, distinguido em 2010 com o Prémio Amália Rodrigues para o Melhor Instrumentista de Fado. Com residência em Castelo Branco, Custódio Castelo tem-se apresentado como solista em importantes festivais internacionais, nomeadamente o de Belo Horizonte, o World Music of Philadelphia, o International of Rabat, o North Sea Jazz, nos Países Baixos, ou o Festival du Sud, em França. No Entrelaços apresenta-se em trio, fazendo-se acompanhar por Carlos Menezes, no contrabaixo, e Rui Gonçalves, na bateria. Sendo este concerto intitulado de Custódio Castelo and friends, é suposto haver grandes convidados que se juntarão numa grande noite de música.
No próximo sábado, 19 de novembro, o Entrelaços, conta com a oficina pelo Fio à Meada, que também abrirá os espetáculos, à noite.
O Festival encerra com o projeto Deltas, metáfora que define o nome do grupo Luso-Brasileiro baseado em Lisboa. A sua música é uma fusão de sons tradicionais do Nordeste Brasileiro, da Europa e dos Estados Unidos da América, onde se misturam o Baião, Ciranda e Maracatu brasileiros, com a música Celta e o Blues, e passando pelo Jazz e pelas sonoridades árabes de uma forma fluída. Fazem parte deste projeto Dirceu Melo, nas guitarras, voz e Zaz; Hugo Osga, no Hurdy Gurby, Didgeridoo e percussões; Miguel Berkemeier, no violino e guitarra acústica; Carlos Garrote, no baixo; e Alê Damasceno, na bateria.
Carlos Salvado, do Musicalbi, realça que “são muitos os ingredientes para ter mais uma edição de excelente música, com muita diversidade e sobretudo como sempre com preços muito acessíveis”, uma vez que o bilhete para todos os concertos custa oito euros, enquanto para cada dia custa cinco euros. As crianças até aos 12 anos podem entrar gratuitamente sempre que acompanhadas por um adulto.
Carlos Salvado destaca também que “só é possível realizar o Festival devido às várias parcerias que vem estabelecendo ao longo dos anos, nomeadamente com a autarquia albicastrense, junta de freguesia, Albigec, Cultura Vibra, jornais Reconquista e Gazeta e este ano também com a Direção Regional de Cultura do Centro.

16/11/2022
 

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