António Tavares
Editorial
A Casa da Cultura da Sertã acolhe, no próximo domingo, 20 de novembro, a Gala Eugénia Lima, naquela que é a décima edição de um evento que homenageia a artista e promove o acordeão.
Uma justa homenagem que tem por palco o Concelho da Sertã e que mantém viva a memória da Albicastrense Eugénia Lima, que nasceu em Castelo Branco, a 29 de março de 1926, e morreu em Rio Maior, a 4 de abril de 2014.
Eugénia Lima escolheu como instrumento de eleição o acordeão e foi com ele, com apenas quatro anos, que se estreou em palco, no Cinema-Teatro Vaz Preto, que se localizava na Rua Vaz Preto em Castelo Branco.
Eugénia Lima foi considerada uma acordeonista prodígio, mas a sua paixão pela música foi mais além, uma vez que em 1956 foi fundadora da Orquestra Típica Albicastrense (OTA).
Fruto de tudo isto, e muito mais, Castelo Branco tem uma rua com o seu nome e mais recentemente recorda-a também num mural na Rua do Espírito Santo, junto à casa onde nasceu.
Mas muito mais poderá ser feito, como o prova a gala realizada na Sertã.
Uma aposta na área da cultura, mais concretamente na área musical, e na divulgação e reconhecimento de Albicastrenses célebres que pode ser um desafio a ter em atenção por quem de direito, tanto mais se se considerar que Castelo Branco continua a ter a Orquestra Típica Albicastrense, além de ter o Conservatório Regional de Castelo Branco e a Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco.
Haja ideias… e vontade.