Edição nº 1773 - 28 de dezembro de 2022

COM 19 VOTOS A FAVOR, 17 CONTRA E QUATRO ABSTENÇÕES
Orçamento da Câmara de quase 74,5 milhões está aprovado

O Orçamento da Câmara de Castelo Branco para 2023, que ascende a quase 74,5 milhões de euros, foi aprovado, por maioria, na sessão da Assembleia Municipal realizada na passada quinta-feira, 22 de dezembro, com 19 votos a favor, do Partido Socialista (PS); 17 contra, do SEMPRE – Movimento Independente e do Chega; e quatro abstenções da coligação do Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM) e do Movimento Partido da Terra (MPT). Assim, o Orçamento da Câmara para o próximo ano, como se pode constatar pela votação, foi viabilizado pelas abstenções, principalmente as da coligação PSD/CDS-PP/PPM.
Na discussão deste ponto da ordem de trabalhos, José Alberto Duarte, da coligação PSD/CDS-PP/PPM, destacou que o Orçamento “inclui algumas das propostas que apresentamos aos eleitores”, nas últimas Autárquicas, mas, a par disso, também realçou que “desejávamos que fosse mais realista”.
José Alberto Duarte que apesar de assegurar que “não nos revemos na sua totalidade”, adiantou que “o PSD vai viabilizar o Orçamento”.
As críticas ao Orçamento surgiram da parte do Chega, com João Ribeiro a considerar que “o único valor que enche o olho são os encargos com pessoal”.
Isto enquanto pela parte da bancada do SEMPRE, Armando Ramalho começou por afirmar que “não concordamos com a política subjacente à sua elaboração”, apontando depois para o “acentuado crescimento da despesa corrente, enquanto a despesa de capital cresce pouco”.
Armando Ramalho que aponta um aspeto que considera “grave”, que resulta da “opção de investimento nas freguesias, que não tem por base uma política de investimento, mas uma política partidária”.
Na defesa do Orçamento, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, começou por realçar que este “é o Orçamento mais transparente, mais claro que já foi apresentado”.
Leopoldo Rodrigues que, mais à frente, se referiu ao “reforçar das linhas de força do Orçamento”, perguntando “se os jovens não estão aqui plasmados, a escola a tempo inteiro”, entre outros pontos, para questionar, em resposta às críticas, “se é apenas despejar dinheiro ou criar condições para que os jovens aqui se fixem?” e assegurar que “há apoio à atração e fixação de jovens”. E nesta matéria destacou ainda que “é muito fácil criticar. Dizer que não estamos a fazer nada”, para deixar uma certeza, ao sublinhar que, “sejamos honestos. Estamos a apoiar as famílias”.
Por outro lado, Leopoldo Rodrigues focou-se nos “12 milhões de euros transitados de há muito tempo, desde 2009”, referentes a compromissos que ainda não houve capacidade para os liquidar, os quais considera um “constrangimento”, classificando-os como “compromissos tóxicos que condicionam o Orçamento. Mas vamos resolver essa questão”.
António Tavares

28/12/2022
 

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