PSD abstém-se no orçamento da Junta e crítica PS e SEMPRE
A Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco afirma, em comunicado, que “considera que o orçamento apresentado pelo executivo da Junta de Freguesia é manifestamente parco, não respondendo às necessidades e carências que a atual conjuntura exige” e acrescenta que “este é um orçamento de gestão, idêntico ao de qualquer ano comum, não manifestando qualquer estratégia para enfrentar o ano de 2023, mitigando as consequências da crise e de algum acréscimo de dificuldades no seio das famílias mais vulneráveis”.
Os social democrata denunciam que “após quase um ano e meio das eleições Autárquicas, o Partido Socialista (PS) continua à deriva, exonerando-se da sua responsabilidade e ignorando áreas-chave que carecem de uma intervenção urgente, tal como o apoio social às famílias, a habitação social, a atração de investimento para a nossa freguesia, com a consequente criação de postos de trabalho qualificado, assim como o apoio aos alunos do Ensino Superior, particularmente vulneráveis perante as dificuldades económicas que se avizinham”.
O PSD realça, no entanto, que “enquanto partido coerente e responsável, mantendo a postura que sempre adotou desde as eleições Autárquicas de 2021, considera que não deve ser um obstáculo à governação, permitindo a estabilidade desejada para um ano que se avizinha difícil, pelo que decidiu abster-se na votação deste orçamento, certo de que Castelo Branco precisa de uma alternativa eficaz à inércia e conformismo da governação socialista”.
Noutra vertente o PSD aproveita para “demonstrar a sua profunda perplexidade pela postura de revolta demonstrada pelo Sempre – Movimento Independente, por alegadamente não ter sido contactado perante a redefinição de estratégia adotada pelo executivo da Junta de Freguesia após a saída do PSD deste órgão” e refere que “na verdade, a mesma força política que outrora acusou o PSD de se imiscuir com a governação, vem agora demonstrar algum descontentamento por não poder integrar o mesmo”, para concluir que “estamos certos de que se está a abrir a porta a uma reconciliação que levará ao recondicionamento de um único Partido Socialista como há 25 anos se assiste em Castelo Branco. É por isto que o Partido Social Democrata é a única alternativa a este poder cansado e ultrapassado”.