António Tavares
Editorial
No final de mais uma volta ao Sol estamos quase no novo ano de 2023. Ou seja, passou-se mais um ano e para muitos chegou a altura de fazer um balanço e pensar no futuro. Um futuro que se espera seja mais tranquilo, pois 2022 é um daqueles que pode ser considerado ano horribilis. Motivos para isso não faltaram e continuam a não faltar. Senão vejamos, 2022 começou ainda sob a forte ameaça do COVID-19. Como se isso não fosse suficiente, quando tudo parecia começar a acalmar a retomar a normalidade possível, surpresa, ou talvez não, uma vez que se trata de um estado totalitário que não respeita as leis e normas internacionais, a Rússia decidiu invadir a vizinha Ucrânia, fazendo a Europa mergulhar numa barbárie como já não se via desde a Segunda Grande Guerra Mundial. Mas há mais, resultado da pandemia e da guerra, o Mundo foi atingido por uma crise económica e financeira como já não havia memória, sendo de destacar os valores recorde da inflação e a subida exponencial das taxas de juro.
Bom, já chega de desgraças, que fizeram a humanidade regredir e originar que cada vez mais pessoas se vejam confrontadas com sérias dificuldades de viver, pois em muitos casos já é sobreviver.
Seja como for, apesar das previsões para 2023 não serem nada otimistas, muito pelo contrário, há que ser resiliente e ter a esperança que a situação se inverta, para bem de todos.
Um bom ano de 2023!