Edição nº 1775 - 11 de janeiro de 2023

PROJETO NA ÁREA DAS DEMÊNCIAS
José Augusto Alves sente “desilusão” por falta de apoio

José Augusto Alves foi empossado, na passada sexta-feira, 6 de janeiro, como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco para o quadriénio 2023/2026, continuando assim o trabalho desenvolvido nos dois mandatos anteriores, desde 2015
Na cerimónia de posse dos órgãos sociais realizada no Salão Nobre da Misericórdia, José Augusto Alves começou por “agradecer, profundamente, à Irmandade, a confiança que entendestes depositar na minha pessoa, reelegendo-me para o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, por mais quatro anos, liderando uma equipa bastante competente, passe a imodéstia, diria mesmo uma equipa de excelência, dinâmica e por conseguinte a confiança em nós depositada é de uma grande responsabilidade”.
Depois de recordar que as “misericórdias assentam a sua prática nas 14 Obras de Misericórdia ou Atos de Misericórdia”, o provedor destacou que “a humanização permanente tem sido a matriz de solidariedade social da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, e os veículos transmissores têm sido, os colaboradores e os voluntários, e nesses destaco todos os elementos dos órgãos sociais que em partilha mútua se entregam abnegadamente ao desempenho das suas missões”.
José Augusto Alves aproveitou também a ocasião para deixar “uma palavra para os técnicos do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, SAAS, que terminaram a sua atividade no dia 31 de dezembro de 2022, o nosso agradecimento pelo seu empenho, dedicação e competência. Lembro que o SAAS da SCMCB, que sucedeu à Rede Local de Intervenção Social (RLIS), foi o primeiro a nível nacional a ser assinado, com o Governo, uma vez que esta resposta social, foi a que apresentou os melhores resultados a nível nacional, lamento que tenha terminado a sua atividade, que por opção política, passa para a autarquia”.
Pelo meio deixou também uma palavra aos voluntários, que “têm efetuado um trabalho exemplar”, para sublinhar que “agora que parece, tudo ter regressado à normalidade, após dois anos de interregno, em consequência da pandemia, nas atividades do grupo de Voluntariado da Santa Casa, faço um apelo, para que o nosso voluntariado, seja de novo incrementado e simultaneamente, sensibilizar os mais jovens para esta vertente, exercendo assim a sua cidadania ativa”.
Já noutra vertente, José Augusto Alves referiu que “todos os homens têm um determinado nível de ambição”, para sublinhar que “a requalificação do Pavilhão B, era uma dessas ambições, perseguida esta obra por vários, protagonistas, desde o tempo, do provedor Guardado Moreira, Mendonça Horta, Cardoso Martins e finalmente iniciamos a obra, que está a ser executada no âmbito do Programa PARES 3.0 Tipologia 2. Prevê-se que esta obra esteja terminada em setembro de 2023”.
Mas em matéria de ambições há outras e nessa área frisou que “a demência é um flagelo que está a aumentar na nossa sociedade e um drama para os seus familiares, que ou não têm condições ou não sabem lidar com esta nova realidade”. Isto, para adiantar que “como é do conhecimento de todos, a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, tem um projeto aprovado, aprovado em todas as instâncias, saúde, segurança social, proteção civil e Câmara de Castelo Branco, tínhamos fortes ambições do apoio, que seria paginável no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), eis que surge um Aviso de Abertura, que define como limite superior do apoio financeiro, na ordem dos 600 mil euros, ora o custo da obra e toda a infraestrutura, é na ordem dos quatro milhões de euros. Perante este facto, só tenho uma palavra uma desilusão”. Sentimento que revela, porque “entendo e entendemos que este tipo de estrutura, tem de ser construída através do apoio financeiro integral do Estado e parece-me salvo melhor opinião, ninguém questionará a sua premência e urgência e que gostaríamos que fosse uma realidade”.
Presente na cerimónia de tomada de posse, o bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias, começou por destacar que “a grandeza é a única medida das coisas grandes”, para avançar que a “tomada de posse é um ato solene, solenizado com este ato solene, com espírito cristão”.
Relembrando que “este é um cargo que é para servir”, D. Antonino Dias deu os “parabéns aos órgãos sociais” e fez questão de “desejar um futuro feliz nestes quatro anos”, até porque, sublinhou, “sabemos as dificuldades destas casas”.
Por outro lado, recordou que “a forma de fazer bem é uja exigência nossa” e acrescentou que “tudo seja feito em prol daqueles que mais necessitam do nosso apoio”.
Na mesma linha de pensamento, o presidente da Câmara de castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, manifestou satisfação por “verificar que há pessoas generosas e que estão disponíveis para servir”, acrescentando que “a Santa Casa tem um papel importante na coesão territorial do Concelho de Castelo Branco”.
Leopoldo Rodrigues referiu-se também “ao número significativo de utentes e ao número significativo de colaboradores” da Misericórdia”, para mais à frente avançar que “a Câmara tem estado presente ao longo dos anos, apoiando”. E focado no “pedido em avaliação das obras de requalificação do espaço da sede (Pavilhão B)” revelou que a resposta será conhecida brevemente.
António Tavares

11/01/2023
 

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