Edição nº 1776 - 18 de janeiro 2023

EM FEVEREIRO
Sertã recebe 1.º Encontro Nacional de Turismo em Espaço Rural

A conferência de apresentação do 1.º Encontro Nacional de Turismo em Espaço Rural decorreu dia 9 de janeiro, na Casa da Cultura da Sertã. Promovido pela Associação de Hotéis Rurais de Portugal com o apoio da Câmara da Sertã e da Turismo Centro de Portugal. O Encontro decorrerá nos dias 10 e 11 de fevereiro, na Casa da Cultura da Sertã.
O presidente da Câmara da Sertã, Carlos Miranda, deu as boas-vindas e agradeceu a escolha da Sertã para acolher este evento “da maior importância não só para este setor de negócio, mas também, para os municípios como a Sertã que têm características muito próprias, onde este setor é verdadeiramente essencial”.
O autarca destacou também “a vocação da Sertã para receber este tipo de eventos, sendo um território com uma grande centralidade e um conjunto de características que o tornam bastante atrativo. Estamos numa região onde existem produtos turísticos muito estruturados que deixam a Sertã, e outros territórios semelhantes e vizinhos da Sertã, numa espécie de zona de sombra”.
Por outro lado enumerou os diversos ativos turísticos do Concelho, desde a gastronomia às paisagens, património edificado e património imaterial ligado às vivências dos Sertaginenses. “Tudo isto, devidamente integrado e articulado, pode proporcionar uma experiência de grande originalidade e autenticidade”, razões pelas quais, “temos de conseguir proporcionar estas experiências autênticas a todos aqueles que nos visitam”. Para atingir este objetivo, Carlos Alberto de Miranda refere que “os profissionais de hotelaria e restauração em espaço rural devem estar empenhados e despertos para estas temáticas, para que possam ajudar a valorizar esses ativos”. O autarca sublinhou também o papel fundamental das câmaras municipais para a “estruturação e valorização destes produtos”, devendo ser “um trabalho integrado e articulado” entre os municípios, dado tratar-se de territórios com “características comuns e só temos a ganhar em estruturar produtos comuns que possam ter uma maior dimensão e uma maior projeção”.
Carlos Miranda realçou também a importância do apoio do “Governo central e de organismos como a Turismo do Centro, que possam ter uma maior dimensão e uma maior projeção”. O autarca apelou à participação de todas as empresas do setor, do Concelho e da região, no 1.º Encontro Nacional de Turismo em Espaço Rural que será um momento de excelência para “refletir sobre tudo isto, com um programa de enorme qualidade”.
Cândido Mendes, presidente da Associação de Hotéis Rurais de Portugal, encara a realização deste encontro nacional como um desafio dado “que o turismo rural em Portugal tem dado um salto quantitativo e qualitativo nos últimos anos”, devendo-se também “ao trabalho que os representantes do poder local têm feito nos territórios no sentido dos valorizar, porque não existe turismo sem território”.
Cândido Mendes referiu que “aquilo que representa em primeiro lugar a opção do turista é a atratividade do território”. Relativamente à escolha da Sertã para acolher a primeira edição do encontro nacional, Cândido Mendes destacou a sua centralidade e a facilidade de acesso. “O Turismo Rural tem crescido imenso nos últimos anos e é uma atividade transversal que pode dar um contributo muito importante ao desenvolvimento das economias locais. Quando o turista se desloca ao território, ele gasta dinheiro não só no alojamento e na restauração, mas também nas visitas e nos recordos que quer levar para sua casa”.
Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, agradeceu “a escolha do Centro de Portugal para a realização deste primeiro encontro, fica na história o primeiro encontro desta associação e na Sertã. O Turismo no espaço rural ganhou força enquanto conceito, passou a fazer parte das estatísticas e conquistou o seu próprio espaço. O crescimento em pouco mais de três décadas foi exponencial, sendo que 2020 consolidou o estatuto do turismo em espaço rural”. Com a pandemia, “este tipo de unidades ganhou outra procura” e “conquistou um novo tipo de clientes que procuram espaços mais isolados, ao ar livre, onde há menos casos de contágio, e abriu uma oportunidade muito importante quando se fala em coesão territorial, no sentido de mitigar desequilíbrios entre litoral e interior”. Deste modo, “abriu-se uma oportunidade muito importante para as zonas de baixa densidade populacional. É um conceito que não é uma moda: veio para ficar e é sustentável”.

18/01/2023
 

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