António Tavares
Editorial
O Bordado de Castelo Branco, que é o principal ex-libris de Castelo Branco, voltou a estar em destaque na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorreu de 1 a 5 de março. A par de outros produtos de excelência, como os queijos e o vinho, o Bordado de Castelo Branco chamou a atenção de quem passou pelo stand Albicastrense, onde era possível ver bordadeiras a trabalhar ao vivo.
Esta foi mais uma iniciativa na promoção deste produto que já está certificado e que ainda este ano poderá dar outro passo importante, uma vez que com base no Bordado de Castelo Branco está a ser desenvolvida uma candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria de Artesanato e Artes Populares. Candidatura que será submetida em junho, devendo o resultado ser conhecido no final do ano.
Não menos importante para a valorização e continuidade do Bordado são outras iniciativas que estão a ser desenvolvidas. Exemplo disso é o curso de formação de bordadeiras organizado pela Câmara de Castelo Branco e pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) que teve início na passada sexta-feira, 3 de março. Um formação essencial, pois é deste modo que se garante que não se perde uma arte secular.
Por outro lado, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, o espaço que acolhe as Colchas de Castelo Branco vai ser melhorado, com a finalidade de ter a qualidade e a dignidade que merece.
É assim que se deve promover um produto único, que dá a conhecer Castelo Branco em todo o Mundo, através de uma arte secular que é uma imagem da cidade.