NO CENTRO DE CULTURA CONTEMPORÂNEA DE CASTELO BRANCO
Non finito para ver até setembro
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, inaugurou, na passada sexta-feira, 16 de junho, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB), a exposição Non finito – Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), que pode ser visitada até dia 3 de setembro. A mostra tem curadoria de Fernando J. Ribeiro, Pedro Portugal e Beatriz Hilário, e integra 52 obras de 48 autores nacionais e internacionais, mais concretamente Adriana Proganó, Alice dos Reis, Allan Sekula, Ana Jotta, Ana Santos, André Príncipe, André Romão, André Sousa, António Poppe, Antóni Tapiés, Arlindo Silva, Bárbara Bulhão, Bruno Zhu, Carlos Noronha Feio, Cindy Sherman, Daniela Krtsch, Didier Fiuza Faustino, Diogo Evangelista, Eugénia Mussa, Fábio Colaço, Helena Almeida, Isabel Simões, Jimmie Durham, Joana Escoval, José Pedro Croft, João Tabarra, Jorge Molder, Lea Managil, Luís Paulo Costa, Mané Pacheco, Michael Biberstein, Miguel Ângelo Rocha, Musa paradisiaca, Nikolai Nekh, Paula Rego, Pedro Henriques, Pedro Vaz, Priscila Fernandes, Rita Sobral Campos, Robert Mapplethorpe, Rosa Carvalho, Ruy Leitão, Salette Tavares, Susanne S. D. Themlitz, Teresa Dias Coelho, Tito Mouraz, Valter Vinagre, Yonamine.
Resultante de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a Câmara de Castelo Branco, a mostra conta com a organização conjunta do CCCCB e da CACE. Non finito é a segunda exposição integrada no programa de circulação da CACE pelo território nacional, no quadro de uma estratégia de descentralização da arte contemporânea que envolve instituições públicas e privadas.
Non finito propõe determinadas relações conceptuais e espaciais entre as suas obras, explorando ideias como a evasão e a teatralidade, que podem manifestar-se de diferentes formas no trabalho das novas gerações de artistas.
Na inauguração da exposição, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, realçou que a mostra “é extraordinária” e revelou “agrado”, ao afirmar que “Castelo Branco tem este Centro de Cultura Contemporânea, que vai acolhendo este tipo de exposições”, tratando-se de um “Centro que projeta a cidade e a Região”.
Leopoldo Rodrigues destacou também que “esta exposição marca uma relação entre a Câmara de Castelo Branco e o Ministério da Cultura, o que representa muito” e aproveitou a ocasião para destacar que “haja vontade para descentralizar a cultura e trazê-la a estes territórios”, não perdendo a oportunidade de se referir aos muitos museus que a cidade tem.
Por seu lado, Pedro Adão e Silva explicou que “a Arte Contemporânea é um indicador da riqueza de um país”, para mais à frente chamar a atenção para a importância de “levar a Arte Contemporânea, a Coleção de que é de todos, às pessoas”, para concluir que há que “democratizar o acesso à cultura”.
Pelo meio, o ministro da Cultura também não deixou de frisar que antes da inauguração da exposição, na entrada do CCCB, foi “descerrada a placa que credencia este equipamento como um dos 66 da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC)”.
António Tavares