Edição nº 1812 - 4 de outubro de 2023

António Tavares
Editorial

A Autoestrada da Beira Interior (A23) continua no centro das atenções.
Na passada quinta-feira, 28 de setembro, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que reduz em 30 por cento o valor das portagens em algumas autoestradas, entre elas a A23.
Mas as reações não se fizeram esperar e a Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 veio a público assegurar que “esta redução não resolve o problema dos custos de contexto, não anula a ausência de alternativas e não repõe a justiça e equidade territorial, tão referidas pelo Governo”.
Motivos que levam a Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 a assegurar que vai manter a luta, exigindo “a reposição integral das SCUT”, porque “é a medida necessária que elimina custos de contexto, atenua a falta de alternativas de mobilidade e que repõe alguma justiça para com o Interior”.
Ou seja, a problemática relacionada com as portagens da A23 é uma questão que continua longe de ter um ponto final, muito pelo contrário, pois, certamente, este é um tema que ainda fará correr muita tinta.
Do que não resta a menor dúvida é que já vão longe os tempos em que não se pagavam portagens na A23, quando esta via era uma SCUT, ou seja, uma autoestrada com portagens sem custos para o utilizador, pois estes eram totalmente suportados pela Estado em regime de portagens virtuais.
Isso sim uma verdadeira medida de apoio para quem vive e trabalha nestes territórios confrontados com problemas da desertificação, entre outros, pelo que é de toda a justiça que a SCUT da A23 volte a ser uma realidade.

04/10/2023
 

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