Edição nº 1816 - 1 de novembro de 2023

António Tavares
Editorial

Esta quarta-feira, 1 de novembro, é assinalado o Dia de Todos os Santos. Um dia que fica marcado pela romagem aos cemitérios, para recordar os que já partiram. Embora o Dia dos Fiéis Defuntos seja a 2 de novembro, esta tradição é antecipada um dia, devido ao feriado e, assim, as pessoas terem tempo disponível, para embelezarem as campas com flores, tornando os cemitérios em verdadeiros jardins.
Mas esta altura do ano também fica marcada por outras tradições, por parte dos mais novos. Por um lado, temos a tradição bem portuguesa de pedir do Santorinho, enquanto por outro temos o nada português Halloween.
O Santorinho tem origens cristãs, com as crianças a irem de porta em porta, para pedirem guloseimas, como romãs, doces, rebuçados, castanhas e nozes, entre outros, bem como dinheiro.
Já no Halloween, de origem pagã, as crianças também vão de porta em porta com o mesmo pedido, mas sob a ameaça de Gostosura ou Travessura, pois quem não colabora fica sujeito a alguma maldade. Para além disso, o Halloween também impõe o uso de disfarces assustadores, assemelhando-se a um Carnaval antecipado. Halloween que também é propício a festas, pelo que, por tudo isto, tem uma vertente comercial, que não existe no Santorinho.
Por motivos óbvios, embora em desuso, o Santorinho será mais importante, porque mantém uma tradição portuguesa muito antiga, e o que é nosso é bom. Mas a escolha é livre e cada um diverte-se como gosta, pelo que o Halloween é uma alternativa, apesar do desenraizamento cultural.

01/11/2023
 

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