Edição nº 1834 - 6 de março de 2024

CAMPANHA ELEITORAL
“PS é um partido que não esquece o Interior"

A campanha do Partido Socialista (PS) para as eleições Legislativas do próximo domingo, 10 de março, passou pelo Distrito de Castelo Branco na passada sexta-feira, 1 de março, com destaque para o comício, ao final da tarde, na capital de Distrito, Castelo Branco, que contou com a participação do líder socialista, Pedro Nuno Santos, que ouviu da boca do presidente da Federação Distrital do PS e da Câmara da Covilhã, Victor Pereira, que esta é “uma região a quem o PS nunca faltou”.
Victor Pereira realçou que “as gentes do Interior, queremos renovar com eles (PS) o contrato de confiança”, aproveitando para se referir à obra feita pelo Partido, no Distrito, apesar de admitir que “ainda assim há muito por fazer, muito caminho para andar”.
Pelo meio, Victor Pereira destacou que “a direita quer demolir o estado social que o 25 de Abril nos deu” e entre críticas à Aliança Democrática (AD), sublinhou que “temos que optar pelo regresso ao passado, com a AD, ou um Portugal com futuro”, para acrescentar que “os tempos que vivemos não se compadecem com aventuras”. Por isso, defendeu que “temos que seguir em frente, com confiança”, para deixar um apelo ao voto no PS, nas Legislativas.
Na mesma linha, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, relembrou que “esta Região se desenvolveu, esteve na linha da frente quando o PS teve os destinos do País” e, tal, como Victor Pereira, recordou a obra feita, que apontou como “um selo e a génese do que é o PS. Um partido que olha para o País, que não esquece o Interior”.
Leopoldo Rodrigues abordou também “um conjunto de reivindicações, a que o PS vai dar resposta”, dando como exemplos o Itinerário Complementar 31 (IC 31) e a Barragem do Alvito.
Centrou depois a atenção num “Portugal inteiro, que não discrimine aqueles que aqui vivem”, para apelar ao voto, “pelo que o PS já fez por estas terras. Pelo que esperamos que venha a fazer”.
Já o cabeça de lista pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, Nuno Fazenda, começou por elogiar o facto de Pedro Nuno santos “ter dedicado o dia inteiro ao Distrito de Castelo Branco, às gentes da Beira Baixa”, bem como porque “tem a sua visão política de um Portugal inteiro”, não esquecendo “a sua atitude, certa, de quem quer concretizar, fazer, que diz ao que vem com toda a transparência”.
Tudo para assegurar que “ao contrário de uma direita pessimista e retrógrada, Pedro Nuno Santos é alguém que olha para o futuro” e concluiu que “Portugal tem que vencer o desafio do equilíbrio territorial”.
Para Nuno Fazenda “o Interior nunca foi uma prioridade para a direita”, para contrapor a obra feita pelo PS, embora admita que, “de facto, também há muito ainda a fazer”, tando mais que “o território do Interior não é um fardo. É um tesouro por descobrir, por valorizar, que tem recursos estratégicos únicos”.
Nuno Fazenda falou de seguida de várias áreas, como a Educação, a Saúde, as acessibilidades, para, mais uma vez, recordar o que o PS fez no Distrito, o que o levou a rematar que “a direita não tem um legado no Interior. O PS é um partido do Interior”.
Na resposta a estas intervenções, Pedro Nuno Santos chamou a atenção para a importância de “olhar para Portugal como uma comunidade, não é uma soma de indivíduos”, para assegurar que o PS “é um partido da solidariedade, de respeito pelos outros, de estabilidade política, económica, das pessoas”.
Isto para mais à frente garantir que “hoje, face a 2015, o País cresce mais, a dívida pública é mais baixa”, entre outros, apesar de aceitar que “não está tudo bem. Não estamos satisfeitos. Nunca negamos que há muita coisa para fazer. Que há coisas que devíamos ter feito e não fizemos” e avançar que “há que ter humildade e aprender com os nossos erros”, até porque “a humildade e a empatia distingue um socialista dos nossos adversários”.
Tudo isto para afirmar que “na AD são nossos adversários e apresentam um projeto que não é bom para o nosso país”.
Pedro Nuno Santos, noutra parte da intervenção, fez questão de deixar claro que “a forma de combater a pobreza não é baixando impostos, é criar emprego; é subindo o salário mínimo nacional, o que é justo para os trabalhadores e com para a economia”.
E com a economia como pano de fundo, Pedro Nuno Santos sublinhou que esta “tem avançado nos últimos anos e nós devemos avançar com ela, e avançar já. É por isso que queremos negociar com os parceiros sociais a redução do horário semanal de trabalho das 40 horas de trabalho semanal para as 37,5 horas, para todos os jovens pais com filhos até aos três anos”.
O líder socialista apontou ainda para “um Portugal inteiro, em que todas as regiões sintam que são de primeira”, para assegurar que “no que se foi fazendo no Interior, ao longo das décadas, vemos sempre a marca do PS”, embora não descarte que “há trabalho para fazer e queremos fazer”.
A título de exemplo, avançou que “o IC 31 vai avançar por uma decisão de um governo do PS” e não esqueceu “as autoestradas digitais, que são uma grande oportunidade para o Interior e que foram lançadas por nós”. E deixou ainda a garantia que “nós vamos eliminar as portagens. Vamos fazer justiça ao Interior”.
António Tavares

06/03/2024
 

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