Câmara aguarda permissão de inquilino para reparar infiltração de água
Tiago Farinha há seis anos que comprou a sua habitação, na Rua Dr. Henrique Carvalhão, mais precisamente o rés do chão A do Bloco 4, e afirma que desde então tem sido afetado por infiltrações de água provenientes do piso superior. Uma situação que, realça, “foi piorando. De início eram uma pingas, esporadicamente, mas foi piorando e, agora, na casa de banho tenho que colocar alguidares e baldes para recolher a água”.
O problema, segundo adianta, “afeta a casa de banho, mas a humidade espalha-se por toda a casa” e, devido a isso, afirma que “já perdi a conta a conta às centenas de euros que tive que gastar em eletrodomésticos que tive de substituir, sem contar com os danos nos móveis e na pintura”.
Tiago Farinha adianta que “há meses que venho a pedir a intervenção da Câmara de Castelo Branco no 1.ºA do Bloco 4, uma vez que a queda de água proveniente deste andar, devido a infiltrações, do qual Câmara é a proprietária não para de aumentar e os estragos não param”.
Realça que até ao momento o problema não foi resolvido, pois “quando questionado, o habitante casa em questão indica sempre que o problema é para resolver com a proprietária, a Câmara de Castelo Branco”.
Por isso adianta que “já enviei mails para a Câmara, já falei com uma responsável na reunião de condomínios e já me dirigi ao balcão de atendimento duas vezes”.
Tiago Farinha acrescenta que “o pedido está feito desde agosto de 2023, foi reforçado em dezembro, teve ordem de seguimento apenas a 3 de janeiro, voltei a pedir uma última vez no final de janeiro, já enviei uma carta de advogado, mas os estragos continuam a piorar e continuo sem uma resposta da Câmara e/ou do senhor presidente da Câmara”.
Adianta ainda que, recentemente, se dirigiu de novo à Câmara, sendo que está marcada uma vistoria para dia 28 deste mês, com a esperança que o problema seja finalmente resolvido.
Confrontado com a situação, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, afirma que “a casa particular pertence ao senhor Tiago Farinha, que tem lá um inquilino”, o qual, realça, “não dá acesso à Câmara, para confirmar as anomalias que lá existem”, sendo que “antes de intervir precisamos de lá entrar, para verificar que tipo de intervenção é que vamos fazer e que anomalias existem, e até ao momento não tivemos permissão para lá ir”.
Leopoldo Rodrigues avança também que “já temos um procedimento, já temos uma requisição autorizada, num valor da intervenção estimado em 6.875 euros, para fazer essa intervenção´”, para garantir que o problema ainda não foi solucionado “por esta razão, porque não nos dão acesso, não têm permitido o acesso”.
AT