PS responde a críticas do PSD
A Concelhia de Castelo Branco do Partido Socialista (PS) veio a público responder “a um comunicado de Imprensa da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, com um conjunto de ataques à Câmara Municipal e ao Partido Socialista, a pretexto da prestação de contas da Câmara de Castelo Branco”, acerca do qual afirma que “não se surpreende com o teor destas declarações do PSD, representando apenas mais uma instância das posições erráticas que têm assumido, bem patentes neste comunicado” e acrescenta que “também não surpreende alguma falta de conhecimento da realidade autárquica em geral, e do Município de Castelo Branco em particular, dada a falta de experiência da liderança do PSD Albicastrense”.
Para os socialistas “um melhor conhecimento da realidade de uma autarquia permitiria ao PSD local perceber que os orçamentos são documentos necessariamente previsionais, que têm de se adaptar às realidades concretas ao longo do ano” e sublinham que “quem conhece o funcionamento dos municípios sabe que estes podem controlar a execução da despesa corrente, mas não da receita corrente, uma vez que ela depende, na sua esmagadora maioria, das verbas definidas legalmente. Não se pode, por isso, achar que uma execução da despesa corrente é baixa ao mesmo tempo que se acha que existe um défice excessivo”.
Destacam também que “um melhor conhecimento da realidade do Município de Castelo Branco permitiria perceber que a maioria da diminuição patrimonial do Município em 2023 se deveu à diminuição do valor reconhecido para os terrenos na Zona Industrial, por ter sido feito um acerto contabilístico, aconselhado pelo Revisor Oficial de Contas, que reavaliou os terrenos ao preço simbólico de venda dos mesmos, quando antes estavam avaliados ao preço de mercado” e avançam que “o restante valor prende-se com as depreciações contabilísticas obrigatórias que são resultado do enorme investimento que o PS promoveu em Castelo Branco nos últimos 30 anos”.
A concelhia socialista refere, que “não nos estranha, no entanto, todo este desconhecimento vindo de quem perde mais tempo em guerras internas do que em procurar trabalhar em conjunto com os seus representantes nos órgãos autárquicos”, para avançar que “as posições que têm sido assumidas pelo PSD Albicastrense não demonstram só desconhecimento, mas, também, uma postura de quem acha que é mais importante chumbar tudo, criticar tudo, atacar tudo, do que pensar nos Albicastrenses”.
Tudo para afirmarem que “só esta postura pode explicar que se critiquem as despesas correntes, desvalorizando-as como sendo apenas «de execução automática e mensal recorrente», sem referir que é nelas que se incluem o apoio às refeições escolares, o apoio aos medicamentos, o apoio às creches, ou o apoio aos transportes públicos escolares e não escolares. Só um absoluto oportunismo político é que permite à liderança do PSD local vir reclamar autoria das medidas postas em prática pelo atual executivo, como a devolução de IRS aos Albicastrenses, imediatamente a seguir a retirar a confiança política ao vereador do PSD que, como candidato, defendeu isso na sua campanha, tal como o fez o Partido Socialista, precisamente por colaborar com o Partido Socialista na aplicação dessa medida, e de outras, em benefício da população”..