RALI DE CASTELO BRANCO E VILA VELHA DE RÓDÃO
Armindo Araújo vence prova dominada por Kris Meeke
A dupla Kris Meeke/Stuart Loudon, em Hyundai i20 N Rally2, dominou o Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, organizado pela Escuderia Castelo Branco (ECB), sexta-feira e sábado, 21 e 22 de junho, mas a vitória foi para a dupla Armindo Araújo/Luís Ramalho, em Skoda Fábia RS R2, que, assim, soma já cinco vitórias na prova Albicastrense.
Depois das quatro provas de terra do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), todas vencidas por Kris Meeke, o piloto Irlandês, naquele que foi o primeiro rali de asfalto da temporada entrou a dominar, ao vencer oito das 11 provas especiais de classificação (PEC). No entanto, viu o azar bater-lhe à porta. Uma avaria no acelerador fê-lo perder mais de três minutos, quando liderava com 22,4 segundos, caiu para o nono lugar e deixou a liderança ao então segundo classificado, Armindo Araújo, que acabou por subir ao lugar mais alto do pódio.
Kris Meeke, depois de resolver a avaria, fez tudo para subir na classificação, mas como um azar nunca vem só, na última classificativa, a Power Stage, furou, conseguindo, mesmo assim, terminar o rali em sétimo lugar.
De resto o Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, como sempre, foi uma prova emocionante para os amantes de ralis. Não só pela reviravolta, que trouxe o fator surpresa para a estrada, como muitas vezes acontece, mas, claro está, por ser uma prova que é uma das mais espetaculares do Campeonato, com os seus troços rápidos, que põem à prova pilotos e máquinas.
Este ano não foi exceção e, mais uma vez, o rali da Escuderia foi decidido com os olhos colados no cronómetro.
À dupla Armindo Araújo/Luís Ramalho, com o tempo total de 55m 49,4 s, juntou-se no pódio, a dupla José Pedro Fontes/Inês Ponte, em Citroën C3 Rally2, a 11,9s, enquanto o terceiro lugar foi para dupla espanhola Roberto Blach/Mauro Barreiro, em Skoda Fábia RS R2, a 54,6s.
Como habitualmente, ao longo dos dois dias, a prova atraiu para a beira das estradas milhares de pessoas, com uma referência especial para a Super-Especial e para a Power Stage disputadas nas noites de sexta-feira e sábado, respetivamente, e que levaram os bólides a percorrer as ruas de Castelo Branco, com final no centro da cidade. Uma receita que já provou ser de sucesso, tanto mais que como acontece desde há alguns anos a final do Rali terminou com um espetáculo de fogo de artifício, ao qual, este ano, se juntou ainda um espetáculo musical com David Antunes.
António Tavares