António Tavares
Editorial
O Distrito de Castelo Branco, o País e o Mundo ficaram mais pobres com a morte do mestre Manuel Cargaleiro, no passado domingo, 30 de Juno, aos 97 anos. Partiu assim o conhecido e reconhecido artista plástico que há quase um século nasceu em Chão das Servas, no Concelho de Vila Velha de Ródão, de onde partiu cedo, tendo inclusive passado uma parte significativa da sua vida em França, mas nunca perdendo, muito pelo contrário, a sua ligação às origens, à Beira Baixa.
A sua presença continuará bem presente, principalmente em Castelo Branco, onde está sedeada a Fundação Manuel Cargaleiro e onde está instalado, na Zona Histórica, o Museu Cargaleiro, com os seus dois atuais pólos. O mais antigo, de 2005, no Solar dos Cavaleiros, na Rua dos Cavaleiros, e o segundo, mais recente, de 2011, respeitante ao edifício contemporâneo construído de raiz, que domina a Praça Manuel Cargaleiro, contígua à Rua dos Cavaleiros.
Museu que é um espaço de referência no mundo da arte e que terá um valor acrescentado, quando abrir ao público o novo pólo, na Rua Vaz Preto, nas antigas instalações da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Do mestre Manuel Cargaleiro fica, para sempre, uma arte inigualável e inconfundível, bem como um espólio de valor incalculável, que poderá ser apreciado por todos os que o desejarem.
Até sempre mestre Manuel Cargaleiro.