Criadores de Ídolos de Luís Diogo abre o Fantasporto 2025
O filme Criadores de Ídolos, de Luís Diogo, vai abrir o Fantasporto 2025. Refira-se que esta é das poucas vezes que o Fantasporto tem a sua abertura oficial com um filme português. Criadores de Ídolos tem a sua estreia mundial dia 28 de fevereiro, às 21 horas, numa sessão que contará com a presença de José Fidalgo, Ricardo Carriço, Virgílio Castelo, Rafaela Sá e da maior parte da equipa artística e técnica.
O filme competirá nas seções Cinema Fantástico e Cinema Português.
Criadores de Ídolos, uma produção Filmógrafo e Cineclube de Avanca, foi produzido com o apoio financeiro da Câmara de Trofa, da Câmara de Castelo Branco e do Instituto do Cinema e do Audiovisual.
No filme Sofia descobre que o pai e o avô pertencem à Ordem dos Criadores de Ídolos. Essa Ordem matou John F. Kennedy, Elvis, Marylin Monroe, James Dean e muitos outros para os transformarem em ídolos. Acreditam que os ídolos são necessários para promover valores nobres numa sociedade cada vez mais fútil. Se Sofia quer ser a primeira mulher a integrar a Ordem, deverá planear a morte de uma celebridade e transformá-la num ídolo.
Criadores de Ídolos é um thriller, com suspense e drama, assente numa premissa fantástica, apresentada de forma naturalista e credível.
O filme explora três temáticas que se entrelaçam, que são a importância dos ídolos para a sociedade, em termos de transmissão de valores e inspiração; o sexismo, até que ponto as mulheres estão dispostas a ir para conseguir a igualdade; a importância da mentira, até que ponto ela é ou não necessária, útil e justificável.
É um filme onde a narrativa prevalece, tentando o equilíbrio entre uma narrativa de estilo mais comercial e um estilo visual mais independente.
Criadores de Ídolos foi filmado maioritariamente no Concelho da Trofa, sendo o restante filmado no Concelho de Castelo Branco.
Luís Diogo nasceu na Guiné Bissau, em 1972, quando esta era ainda território português. Com dois anos mudou-se para Portugal, mais concretamente para Castelo Branco.
Formou-se como professor de Educação Visual e Tecnológica em 1994. No mesmo ano começou a estudar cinema na Escola Superior Artística do Porto. (ESAP)
Escreveu os argumentos originais dos filmes A Bomba, de Leonel Vieira, o segundo filme português mais visto em 2002; e de Gelo, de Luís e Gonçalo Galvão Teles, estreado nas salas em 2016.
Escreveu e realizou os filmes Pecado Fatal, em 2014; Uma Vida Sublime, em 2018; e Já Nada Sei, em 2022, que, juntos, arrecadaram mais de 60 prémios e foram selecionados para mais de 120 festivais.