A Noesis, empresa internacional de consultoria tecnológica, abriu um novo escritório em Castelo Branco, situado no centro histórico da cidade, mais concretamente no antigo edifício dos CTT, no Largo da Sé.
A inauguração que decorreu na passada quarta-feira, 12 de fevereiro, contou com a presença do ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
De acordo com Alexandre Rosa, CEO da Noesis, este novo espaço faz parte de uma estratégia de expansão da empresa que procura “apostar em centros de competências descentralizados, fora dos grandes centros urbanos”, mas próximos de estabelecimentos do Ensino Superior, como o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e a Universidade da Beira Interior (UBI), onde possa “recrutar talentos, criar emprego, formar profissionais de excelência e contribuir para o desenvolvimento da economia local e do Interior do País”.
No escritório agora inaugurado trabalham cerca de 20 colaboradores e prevê-se contratar mais 30 ao longo deste ano.
Refira-se que esta é a sétima localização da Noesis em Portugal, contando já com escritórios em Lisboa, onde tem a sede, no Porto, Coimbra, Proença-a-Nova, Covilhã e Guarda. A nível mundial, está presente em seis países, que são a Espanha, Países Baixos, Irlanda, Estados Unidos da América, Brasil e Emirados Árabes Unidos.
Com um percurso de 30 anos, a Noesis faz parte do Grupo Altia e atingiu um volume de negócios superior a 75 milhões de euros em 2024, dos quais cerca de 35 por cento vieram do mercado internacional.
Na inauguração, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, destacou a importância de “dinamizar o centro histórico da cidade” e realçou que “os postos de trabalho qualificados acrescentam valor ao território e à economia local”.
Leopoldo Rodrigues valorizou o papel da Noesis e de outras empresas, como a TRH, que abriu um espaço neste mesmo edifício em 2023, na concretização de uma meta a médio-longo prazo, que é atrair mais empresas e fixar mais pessoas no Concelho, que considera ser “um território de oportunidades”, devido à sua centralidade e proximidade com Espanha e o centro da Europa.
Quanto à previsível necessidade futura de um espaço maior para laborar, Leopoldo Rodrigues esclareceu que “não é um problema, mas sim um desafio” e garantiu que a “Câmara está disponível para dar resposta às empresas e à sua ambição”, realçando que a autarquia pretende criar um projeto de atração de empresas na zona do Aeródromo Municipal de Castelo Branco, que servirá como “uma boa base para um cluster aeronáutico” e que dará “outras perspetivas de desenvolvimento e de criação de emprego”.
Por seu lado, o ministro António Leitão Amaro realçou que a Noesis “merece o reconhecimento” pela sua expansão para esta região, contribuindo para “o progresso e o desenvolvimento económico e tecnológico no Interior do País”, onde se consegue ter uma qualidade de vida diferenciada “com outro ritmo, outras condições, outra acessibilidade e outros preços na habitação”.
António Leitão Amaro também reconheceu o avanço na valorização dos alunos e jovens, que alavancam a economia regional, concluindo o seu discurso com o desejo de, no futuro, “ver aqui, este e outros projetos, a crescer”.

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