Edição nº 1890 - 9 de abril de 2025

SEMPRE denuncia abandono das freguesias

O SEMPRE – Movimento Independente denunciou, em conferência de Imprensa realizada esta segunda-feira, 7 de abril, que “ao longo deste mandato, o executivo socialista tem abandonado as freguesias, não investindo, não as dinamizando e não promovendo desta forma a coesão social e territorial”.
Um dos exemplos avançados foi o da Freguesia de São Vicente da Beira, em relação à qual foi afirmado que “de todas as promessas feitas pelo Partido Socialista (PS), praticamente nada foi concretizado neste mandato. Levou-se praticamente quatro anos a terminar uma obra, lançada no mandato anterior e em execução, mas em que o empreiteiro faliu. Foi preciso quase um mandato para lançar um novo concurso e terminar a obra. Praticamente quatro anos em que a população da Partida teve o seu largo das festas, o centro nevrálgico da aldeia, em obra”.
A isto é acrescentado que “o Museu de Arte Sacra, em São Vicente da Beira, prometido muitas vezes que iria ser terminado, não foi uma realidade”, bem como que “a Escola de São Vicente da Beira, encontra-se num estado lastimável, cheia de infiltrações, sendo que ao longo de quatro anos não foi feita qualquer requalificação significativa. Apenas se conseguiu fazer um passa culpas para os executivos anteriores, julgando-se que com isto se resolviam os problemas ali existentes. Os alunos não podem sequer utilizar o pavilhão e fazem hoje a sua atividade física na sala de aula. A Escola encontra-se frequentemente cheia de baldes a aparar a água e a imagem da Escola não é de todo atrativa para as crianças”.
Nesta matéria é recordado que “os vereadores do SEMPRE, em reunião de Câmara, alertaram o executivo de se verificar que as famílias estavam a optar por mudar as crianças para outras escolas e sugeriram que fossem tomadas medidas pedagógicas para aumentar a atratividade da escola”, para concluir que, “na verdade, nem medidas pedagógicas, nem requalificação da Escola foram feitas. A única coisa que foi feita foi assumir o destino do encerramento da Escola como um fatalismo, parecendo até que se quer dar um destino diferente ao edifício. A melhoria das condições de vida, não se verificou, e prejudicou-se a educação que poderia ter um papel importante no reforço da atratividade da Freguesia e da coesão territorial e social do Concelho”.
Já com o foco em Cebolais de Cima e Retaxo, também é afirmado que “das promessas feitas pelo Partido Socialista (PS), em 2021, praticamente nada foi feito. Apenas foram feitas algumas calçadas”.
Isto para ser avançado que “é sabido que nesta união de freguesias, foi construído o Mutex, que pretendia ter um papel importante no Concelho, quer ao nível da economia através do turismo, quer na cultura e quer no fortalecimento e dinamização da comunidade. Acontece que esta infraestrutura ao longo destes quatro anos esteve adormecida, para não dizer praticamente abandonada. A manutenção da maquinaria foi mal feita, ficando a mesma praticamente parada muito tempo. Uma ausência de atividades quer em termos de promoção turística quer na dinamização da comunidade. A inexistência da promoção turística, quando até se tem verificado pelo País um reforço do turismo industrial”, tudo para ser sublinhado que “o Mutex foi uma infraestrutura enquadrada num pensamento estratégico do Concelho, pretendendo-se também que tivesse um papel importante da promoção turística do Concelho, trabalhando em rede com as outras infraestruturas turísticas, e desta forma promovendo-se a coesão territorial. O seu papel cultural, social e turístico, não está a ser desempenhado, sendo hoje uma infraestrutura adormecida, mas que demonstra a incapacidade de criar dinâmicas do atual executivo”.
Para o SEMPRE, “pior que isto”, é que “no inicio do mandato, o atual executivo decidiu abandonar o projeto da construção de um multiusos, afirmando que esta era uma infraestrutura que era demais para uma freguesia destas, muito cara, não compreendendo que era uma obra que vinha suprir uma carência existente na Freguesia, a não existência de um espaço para juntar cerca de 150 pessoas com dignidade, e não compreendeu que o multiusos se enquadrava na estratégia que levou à construção do Mutex, dado que ali se poderiam realizar atividades com turistas e visitantes”.
No centro das atenções esteve também a Freguesia de Santo André das Tojeiras, em relação à qual se repetiu que “das promessas feitas em campanha, praticamente nada foi concretizado. Infelizmente, não se ficou apenas pela não concretização de promessas, pois na verdade, verificou-se também a intenção de não se fazer nada na Freguesia. Desde o início do mandato que a Freguesia tem concluída a construção de uma destilaria, pronta a funcionar, cujos objetivos se enquadravam nas políticas económica, de coesão e dinamização das freguesias”.
Nesta matéria é afirmado que “o Município, pelo executivo anterior, ao construir numa freguesia e não por exemplo numa zona industrial, pretendeu assim apostar na dinamização de uma freguesia, e no caso em concreto, ajudando a promover a economia local. É verdade que a principal perspetiva era o incentivo de plantações de medronheiros em toda a zona mais florestal do Concelho, não só para se aproveitar o seu fruto, mas também porque esta planta é resistente aos incêndios evitando a desertificação. O facto de uma infraestrutura destas estar localizada numa freguesia, permitiria igualmente a sua dinamização, dado que levaria muitas pessoas a deslocarem-se ao local. A verdade é que passados quatro anos o executivo socialista não colocou aquela infraestrutura a funcionar, demonstrando assim incapacidade”.
É ainda acrescentado que “o executivo até já definiu o preçário, mas não consegue, pura e simplesmente, concretizar o seu funcionamento”, para se concluir que “ao longo dos anos, pelo senhor Presidente, não faltaram promessas de que a destilaria iria começar a funcionar, demonstrando que a sua política não passa pela concretização, mas apenas pelo anúncio, pela promessa e pela comunicação”.

09/04/2025
 

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