Edição nº 1895 - 14 de maio de 2025

PARA DERROTAR AD E TIRAR DEPUTADO AO CHEGA
Pedro Nuno Santos apela a voto de Castelo Branco no PS

Pedro Nuno Santos defendeu, na passada quinta-feira, 8 de maio, que “quero dizer aqui, em Castelo Branco, que ninguém se engane, nós precisamos do voto do Partido Socialista (PS). Há votos em Castelo Branco que não servem para eleger deputados de outros partidos, mas que podem ajudar dois objetivos. O primeiro é derrotarmos a AD. O segundo é termos menos um deputado do Chega, no Parlamento”, para concluir que vamos concentrar votos no PS. Ter uma vitória no dia 18 de maio”.
A posição foi assumida no comício realizado no Cine-Teatro Avenida, no âmbito da campanha das eleições Legislativas do próximo domingo, 18 de maio, que contou com a presença do presidente do PS, Carlos César.
No início da intervenção, Pedro Nuno Santos fez questão de salientar que Castelo Branco foi “o distrito onde conseguimos, há um ano, o melhor resultado e tenho a certeza que voltará a ser”.
Quanto ao ato leitoral realçou que “as razões pelas quais vamos para eleições, não é por causa do PS, que não desejou, nem provocou estas eleições”, para garantir que, “ao longo do último ano, demos condições de governabilidade para que a AD fizesse o seu trabalho. O ainda Primeiro Ministro, principal responsável por assegurar a estabilidade, foi mesmo o principal fator de instabilidade política em Portugal. Trouxe-nos a instabilidade nos últimos dois meses e quando foi apertado decidiu atirar o País para eleições”.
Pedro Nuno Santos afirmou que com a AD, “um ano foi suficiente para perceber que não consegue resolver os problemas que o País tinha, mas conseguiu agravar vários desses problemas”.
Depois de avançar com vários exemplos, sublinhou que em termos de histórico, “o PS conseguiu ultrapassar a austeridade de Passos Coelho, em 2015, 2016 e 2017, com António Costa. Foi capaz de ultrapassar a pandemia e o pico inflacionista”, garantindo que “será o PS que vai conseguir garantir que o nosso povo não sofre as consequências de uma crise e de um ambiente de incerteza que temos à nossa frente”.
Tudo, para mais à frente assegurar que “se há alguém que sabemos que não sabe, não consegue, não tem uma visão para a economia é o cabeça de lista da AD por Castelo Branco, que nem sequer é daqui. Não conhece a terra e o Distrito”, enquanto “nós temos uma lista integralmente do Distrito”.
Na abertura do comício, Leopoldo Rodrigues garantiu que cremos numa grande vitória do PS”, sendo que esta é “importante”, porque “é o PS que olha pelo Interior, que realiza pelo Interior”, argumentando que “Portugal inteiro só se realiza também com este território e com o PS no Governo este território não será esquecido”.
Por seu lado, o presidente da Federação de Castelo Branco do PS, Vítor Pereira, começou por afirmar que “o Governo de Luís Montenegro e da AD herdou do PS uma conjuntura altamente favorável. Luís Montenegro não soube aproveitar as excelentes condições deixadas pelo PS. O Governo da AD andou durante um ano, permanentemente, em campanha e à espera de ter um pretexto para eleições antecipadas”, assegurando que “o PS não teme ir a votos. Não temos medo de eleições”.
Vítor Pereira avançou que “dia 18 vamos escolher entre duas visões, duas estratégias”, apontando para “a escolha entre o regresso ao passado, ou a confiança e esperança no futuro, com o PS”, sendo que “o PS é um partido em quem os Beirões podem confiar”.
Também o cabeça de lista do PS pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, Nuno Fazenda, denunciou que “dia 18 vamos a votos, porque o Primeiro Ministro (Luís Montenegro) assim o quis, atirar o País para eleições”.
Nuno Fazenda realçou que “o Governo falhou em muitas áreas”, não esquecendo que “falhou com o Interior, com a coesão territorial. O Interior foi desconsiderado por este Governo” e avançou que suspendeu o Plano de Valorização do Interior, do anterior Governo, que concretizou 6,6 milhões de euros”, denunciando que “estão há um ano a estudar a reanalisar, quando o Interior não precisa de estudos, precisa de ação”.
Na mira de Nuno Fazenda, no entanto, não esteve apenas a AD, uma vez que as críticas foram igualmente para “o Chega. O partido dos três D, de desinformação, de desestabilização, de desrespeito pelas pessoas e pelas instituições”.
António Tavares

14/05/2025
 

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