PSD pede intervenção urgente na Escola da Boa Esperança
A Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata (PSD) manifesta, em comunicado, “preocupação perante o estado atual das instalações da Escola Básica da Boa Esperança, após ter tomado conhecimento de um conjunto de factos reportados pela comunidade educativa e divulgados publicamente”.
Os social democratas recordam que “trata-se de um estabelecimento de ensino com várias décadas de serviço à população, que acolhe diariamente um número significativo de crianças. No entanto, a informação disponível aponta para deficiências estruturais e funcionais que, a confirmarem-se, comprometem não só o normal funcionamento das atividades letivas, mas também as condições de segurança, salubridade e conforto dos alunos. Entre os aspetos mais preocupantes estão a limitação de acesso a instalações sanitárias em condições adequadas, sinais de degradação do mobiliário escolar, infiltrações em algumas salas e problemas de segurança no acesso ao piso superior. Também foram referidos constrangimentos relacionados com a utilização dos espaços exteriores, em particular em períodos de condições meteorológicas adversas”.
Face a isto o PSD “considera que nenhuma criança deve ser privada de aprender num ambiente seguro, digno e propício ao seu desenvolvimento. A escola pública deve ser uma prioridade clara da governação local, não podendo ser deixada para segundo plano perante outros investimentos de menor relevância social ou educativa”.
É também realçado que “a situação da Escola da Boa Esperança não é nova e, ao que tudo indica, tem sido objeto de alertas por parte da comunidade educativa nos últimos anos”, pelo que “a falta de resposta efetiva da autarquia suscita legítimas dúvidas sobre as prioridades do executivo municipal no que diz respeito à educação e ao investimento nas escolas do Concelho”.
Assim é considerado “urgente que a Câmara de Castelo Branco proceda, com caráter de urgência, a uma avaliação técnica rigorosa do estado da Escola da Boa Esperança e que seja apresentado publicamente um plano de intervenção com prazos definidos para a resolução dos problemas identificados”.