Edição nº 1915 - 8 de outubro de 2025

COM MARISA MATIAS E ISABEL LOPES
Mário Camões percorre Zona Histórica com parceiros de coligação

A coligação Esquerda Livre, que une o Bloco de Esquerda (BE), o Livre e independentes, realizou, na passada quinta-feira, 2 de outubro, uma arruada, que partiu do Largo do Espírito Santo e percorreu a Zona Histórica, com especial atenção à Rua de Santa Maria, com os candidatos locais a serem acompanhados por Marisa Matias, do BE, e Isabel Lopes, do Livre.
O local escolhido para a arruada, como adiantou o candidato à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas do próximo domingo, 12 de outubro, Mário Camões, foi a Zona Histórica, porque “uma das nossas prioridades é a sua requalificação, para habitação municipal de arrendamento acessível, particularmente para jovens, uma vez que se trata de um bairro de acessibilidade um pouco mais difícil e tem que ser pensado no respeito ao urbanismo. E queremos também fazer uma grande intervenção aqui, pelo que propomos uma grande intervenção aqui na Rua de Santa Maria, no sentido de dedicá-la também à cultura”.
Mário Camões afirmou que “sentimos que Castelo Branco merece um lugar onde a cultura possa ser usufruída e onde se possa criar um cluster, nesta rua”, acrescentando que “para além de termos património municipal, temos também património da freguesia, como a Casa do Forno, a Casa do Arco do Bispo e temos também um bastião das artes Albicastrenses, que é o Centro Artístico Albicastrense (CAA), que também nos propomos a requalificar e a expandir”. Neste último caso o candidato acrescentou que “sentimos que merece ser uma casa respeitada e com dignidade. Muitos de nós somos sócios do Centro Artístico Albicastrense, temos muito carinho pelo espaço mais do que centenário e gostaríamos de vê-lo ser requalificado”.
Já noutra matéria, Mário Camões avançou que “a nossa prioridade está na habitação, no emprego. Já mencionámos que pretendemos a criação de centenas de empregos, particularmente nas freguesias, nomeadamente na agroecologia, na bioconstrução, também na industrialização descentralizada, focada na transição ecológica, no que respeita à transformação alimentar, transformação de recursos naturais autóctones, e sentimos que é nessas vertentes de aliança entre a ecologia, os nossos recursos autóctones, e os nossos recursos autóctones naturais, mas também humanos, nomeadamente as pessoas que nós formamos no nosso Politécnico, e não só, fixá-los posteriormente aos seus estudos”.
Mário Camões reforçou que “fora isso, também temos outras prioridades, mas habitação, emprego e saúde são as nossas três principais bandeiras”.
Para Marisa Matias “estarmos juntos neste projeto é uma forma de mostrarmos às pessoas que realmente temos muita vontade de poder pôr em prática as políticas que são necessárias para este município e, portanto, irmos com o Livre nesta coligação é a forma de podermos colocar questões tão centrais como a questão da habitação, como a questão da mobilidade e tantas outras no centro da agenda e perceber que há quem se preocupe, forças políticas que têm um projeto comum para esta cidade e que se preocupam realmente em resolver os problemas para o futuro”.
Assim, avançou que “acredito que unidos teremos mais força e que poderemos ter representação, porque a partir de dia 12 não estamos apenas a eleger presidentes de câmara, estamos a eleger representantes para assembleias de freguesia, para assembleias municipais, para câmaras municipais e estamos a eleger as políticas que queremos que tenham voz e que tenham lugar nestas instituições e creio que é muito evidente que esta coligação está cheia de pessoas, muitas delas independentes, que são pessoas que se preocupam, que têm um compromisso claro com este município e que estarão a partir de dia 12 nestas instituições a defender o povo que nelas confiar”.
Perante isto, assegurou que “não tenho muitas dúvidas de que se for prestar atenção ao programa, àquelas que são as preocupações que aqui são traduzidas, que haverá eleitos e eleitas da coligação Esquerda Livre no próximo dia 12”. Nesta matéria Marisa Matias avançou ainda que em relação a eleitos “espero que possa haver em diferentes órgãos e não apenas num, mas sinceramente, não há razões para que as políticas que estão expressas nesta candidatura, que são preocupações cívicas, são preocupações de justiça, de igualdade, de proteção do ambiente, de garantia de direitos como o direito à habitação, do espaço público, não tenham uma tradução. Penso que se terá uma tradução também nos resultados”.
Também para Isabel Lopes “a expectativa é conseguir-nos eleger pessoas que se preocupam verdadeiramente com Castelo Branco, a qualidade de vida na cidade de Castelo Branco e também nas freguesias aqui à volta e que querem garantir que o progressismo. O foco da qualidade de vida nas políticas locais está no centro da atividade política e por isso é tão importante esta coligação que é entre o Livre e o Bloco de Esquerda, mas que é alargada também a um conjunto independente de pessoas que se preocupam verdadeiramente com a sua terra e que querem transformar Castelo Branco num sítio bom para viver, onde há casas para habitar”.
No que se refere à habitação, Isabel Lopes destacou que “vimos uma série de casas que, na verdade, são municipais, mas que não estão a ser usadas, estão devolutas e que poderiam estar a ser usadas para habitação em pleno centro da cidade”.
Isabel Lopes realçou ainda que “há uma visão para o município, em que, de facto, pode ser um município onde a atratividade, tanto económica como turística, pode ser muito mais bem pensada e articulada com esta qualidade de vida que temos de trazer para as pessoas em Castelo Branco e por isso é que esta coligação é tão importante e temos a certeza que a partir do dia 12 teremos mais pessoas a trabalhar pelo progressismo, pela ecologia, pela qualidade de vida em Castelo Branco, eleitas por esta coligação”.
António Tavares

08/10/2025
 

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