O Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco ficou completamente lotado, na manhã da passada sexta-feira, 5 de dezembro, com cerca de 700 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico dos agrupamentos de escolas Nuno Álvares, Amato Lusitano e Afonso de Paiva, bem como do Centro Social Padres Redentoristas, que participaram no exercício de sensibilização para o risco sísmico A Terra Treme.
Na iniciativa as crianças tiveram a oportunidade de assistir a um filme de animação e a uma peça de teatro que abordaram a tema dos tremores de terra, que serviram de introdução para o exercício que se realizou no final.
Na sessão, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, realçou que o objetivo da iniciativa era “aprender o que podemos fazer face a um tremor de terra. Saber o que fazemos, para nos podermos proteger”.
Leopoldo Rodrigues avançou às crianças que “esta é uma lição muito útil no futuro e para serem meus embaixadores, para falarem com a família e explicarem o que aqui aconteceu e o que se deve fazer quando somos confrontados com um tremor de terra”.
Por seu lado José Neves, adiantou que a Terra Treme é uma iniciativa que se realiza em novembro, porque “foi quando se registou um grande terramoto em Lisboa, a 1 de novembro de 1755”.
Refira-se que, tal como acontece todos os anos, a atividade realizada na passada sexta-feira esteve agendada para dia 5 de novembro, mas foi adiada devido às condições meteorológicas.
José Neves destacou ainda que sessão tinha como finalidade “transmitir uma mensagem simples. Os três gestos que salvam no caso de um terramoto, que são baixar, proteger e aguardar”.
De acrescentar, ainda, que a iniciativa contou também com uma exposição estática de recursos, valências e capacidades das várias entidades relacionadas com a temática, que pode ser visitada não só pelas crianças, mas também pela população, na Devesa.
António Tavares

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