Secretário de Estado da Administração Interna visita Base de apoio logístico
Luís Correia quer pista de condução defensiva
O presidente da Câmara de Castelo Branco solicitou o apoio ao secretário de Estado da Administração Interna para que sejam efetuadas obras de adaptação no Parque de Desportos Motorizados de Castelo Branco, no Lanço Grande, no sentido de ali instalar uma pista de treinos de condução defensiva.
Luís Correia aproveitou a visita de Filipe Lobo d’Ávila à Base de Apoio Logístico (BAL), realizada na passada quarta-feira, dia 11, para lançar o repto ao governante, que se deslocou a Castelo Branco para assistir ao terceiro curso de condução defensiva com veículos de emergência para bombeiros que decorreu na BAL.
O autarca albicastrense fez questão de sublinhar perante o governante que quer dinamizar as instalações e realizar ali “mais ações de formação” ligadas à proteção civil.
“A Câmara tem todo o interesse que estas instalações sejam dinamizadas e que se traga mais gente para fazer formação na BAL”, referiu.
Por seu turno, o secretário de Estado mostrou-se sensível ao pedido do presidente da Câmara de Castelo Branco e sublinhou disponibilidade para avaliar o projeto, no sentido de poder ser enquadrado no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio.
Filipe Lobo d’Ávila, que visitou pela primeira vez a BAL de Castelo Branco, mostrou-se agradavelmente surpreendido com a qualidade das infraestruturas, que considerou “únicas” e um “exemplo para todo o País”.
Por outro lado, realçou a importância da descentralização das ações de formação e disse que existem “condições para permitir uma formação de proximidade”, evitando deslocações dos bombeiros para a Escola Nacional de Bombeiros (ENB).
“Devemos levar a formação aos bombeiros e não o contrário. Este é o caminho certo e terá continuidade”, referiu o governante, que depois de uma breve cerimónia de receção, visitou a BAL e assistiu no Parque de Desportos Motorizados a uma demonstração prática do curso de formação em condução defensiva.
Refira-se ainda que este foi o terceiro curso a ser ministrado e até maio do próximo ano cerca de 1.020 bombeiros vão receber este tipo de formação, que tem como objetivo dar resposta a uma das preocupações dos bombeiros portugueses, que é a elevada sinistralidade registada em veículos de emergência.
Carlos Castela