18 Setembro 2013

Primeiro CD foi apresentado publicamente no Cine-Teatro Avenida
“Viola Beiroa é a voz instrumental da Beira Baixa”

Viola beiroa rima com Miguel Carvalhinho e Alísio Saraiva. Graças a estes dois apaixonados pela viola da Beira Baixa, ela não desapareceu irreversivelmente nas nossas vidas. Pelo contrário. Ela ressuscitou e está bem viva.
E, prova disso mesmo foi o espetáculo que decorreu domingo, no Cine-Teatro Avenida, onde Miguel Carvalhinho e o mestre Alísio Saraiva, conjuntamente com a Orquestra da Viola Beiroa apresentaram publicamente o primeiro CD, cuja gravação e produção, teve o apoio do Inatel, Adraces e Câmara de Castelo Branco.
Miguel Carvalhinho explica que a gravação deste CD faz parte do projeto de reabilitação da viola beiroa que, convém recordar, há pouco mais de um ano estava em vias de extinção.
O professor da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART), realça também a importância do Inatel em todo este projeto e no desenvolvimento dos cursos de aprendizagem de viola beiroa.
Em pouco mais de um ano, graças à persistência, investigação e trabalho desenvolvido por Miguel Carvalhinho e pelo mestre Alísio Saraiva, não só se salvou este património da Beira Baixa, como já se gravou um CD e se constituiu uma orquestra composta por 11 elementos. Elementos estes que vêm dos cursos que têm sido promovidos e que continuam a ter grande procura, estando previstos novos cursos para Idanha-a-Nova e Covilhã.
“ O CD será a partitura da orquestra”, diz Miguel Carvalhinho que tem como objetivo tornar a viola beiroa num ícone de Castelo Branco e da Beira Baixa. É que, tal como diz, “a viola beiroa é a voz instrumental da Beira Baixa”.

Carlos Castela

18/09/2013
 

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