SegurArte é o nome do jogo pedagógico, que tem como público-alvo crianças dos seis aos nove anos, e que tem como objetivo proporcionar contextos favoráveis à experimentação, exploração e descoberta, de modo a que as crianças tenham acesso às regras de segurança rodoviária. O jogo chegou ao terreno na passada quarta-feira, dia 20, com a primeira sessão na Escola João Roiz, em Castelo Branco, e estará a ser desenvolvido até dia 13 de dezembro, abrangendo 339 alunos de várias escolas dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Santarém, ou seja, as que estão na área de influência da A23.
A iniciativa é uma coprodução do Teatro das Beiras e da Quarta Parede, sendo o projeto financiado pela Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, que é a concessionária da A23, além de contar com o apoio da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O SegurArte é um tradicional jogo de casas numeradas, onde cada equipa, através do lançamento de dados, vai calhar numa casa à sorte, onde terá que ultrapassar uma determinada prova, em que a prevenção e arte são as linhas orientadoras. Depois de ultrapassadas todas as etapas, a equipa consagra-se vencedora se executar sem falhas dois dos 11 percursos previamente estabelecidos.
As provas das casas numeradas consistem em situações quotidianas da vida da criança como utente da via pública e revestem-se de uma forma artística pluridisciplinar: provas de dança, de voz, de movimento corporal, de improvisação expressão plástica e manipulação de objetos, entre outras.

Arranque
em Castelo Branco
A Escola João Ruiz, do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, de Castelo Branco, recebeu a apresentação e as primeiras provas, na passada quarta-feira, dia 20, com o vice-presidente do Agrupamento, Carlos Almeida, a manifestar a honra pelo facto de “o projeto ser aqui lançado”, não deixando de salientar a importância das parcerias, bem como “o papel importante da escola em matéria de educação rodoviária”.
Os diretores artísticos da Quarta Parede e do Teatro das Beiras, Rui Sena e Fernando Sena, respetivamente, abordaram o relacionamento da junção da segurança rodoviária com a arte neste jogo. Na ocasião Fernando Sena recordou que o jogo teve início há cinco anos, “mas houve um interregno de dois”, aproveitando para lançar o desafio para que “continue, no futuro”.
Um repto que teve resposta imediata do diretor geral da Scutvias, Pinho Martins, ao afirmar que “decidimos retomar um projeto que não sei por que foi interrompido. Ninguém percebe” e garante que “não há duvidas que o projeto é para continuar”, concluindo que “como não vejo sentido para ter sido interrompido, também não o vou interromper”.
Pinho Martins afirma que o objetivo da iniciativa “foi atingido em anos anteriores e penso que este ano também o vai ser” e a exemplo de Fernando Sena, também lançou um desafio, mas à ANSR, para continuar a apoiar o projeto.
Desafio que também foi aceite pelo responsável do Serviço de Prevenção e Segurança Rodoviária da ANSR, Carlos Lopes, que não perdeu a oportunidade de relembrar que “a segurança rodoviária é uma responsa- bilidade de todos nós”. Matéria em que destaca “a importância da cultura rodoviária e, aí, a educação é fundamental”.
Por isso, adiantou que precisamente na passada quarta-feira, dia 20, começou a ser divulgado o Guia do Peão, bem como um folheto sobre o mesmo tema, que pode ser descarregado da página da Internet da ANSR.
Por outro lado, revelou que dia 14 deste mês, também foi publicado em Diário da República “um concurso público para recursos educativos que a ANSR pretende adquirir, no valor de 240 mil euros” e revela que se trata de “materiais interativos que serão disponibilizados para todas as escolas do País “.
Pinho  Martins,da Scutvias, adianta ainda que a empresa acaba de editar um caixa com sinais, sendo que cada escola vai receber duas destas caixas, para ter nas suas bibliotecas.

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