1 janeiro 2014

Assembleia Municipal aprova Orçamento de 16,8 milhões de euros para 2014
Armindo Jacinto aposta forte na educação

O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova disse que a grande aposta da autarquia passa pela educação.
“É uma aposta nossa que vai desde os berçários até ao ensino superior. O futuro passa pela educação de qualidade. Este orçamento reflete isso mesmo”, referiu Armindo Jacinto que lamentou ainda que concelhos do mundo rural como o de Idanha-a-Nova não tenham quaisquer financiamentos de apoio à educação por parte do Estado.
“Temos que ser nós a financiar a 100%. Falam de despovoamento mas depois nada fazem”, concluiu.
Armindo Jacinto sublinha que o investimento que o município está a fazer na educação irá refletir-se nos próximos anos e com isso, “havemos de conseguir captar gente para o concelho”.
Por outro lado, o autarca sublinha ainda que a par da educação, o executivo aposta no apoio social e nas pessoas.
“Não temos grandes obras, é verdade. A nossa estratégia passa pelas pessoas e pelo apoio social”, refere.
O autarca sublinhou ainda que se há município que tem efetuado um esforço enorme para reduzir os impostos, tem sido Idanha-a-Nova.
“Temos optado por taxar os impostos ao mínimo possível. A nossa estratégia tem passado também por aqui e desta forma ajudando as famílias”.
O orçamento para o próximo ano “é um orçamento realista e que reflete a realidade do concelho de Idanha. Isso depois reflete-se numa taxa de execução elevada.
Desta forma temos conseguido que o município de Idanha-a-Nova mantenha uma saúde financeira invejável”, concluiu Armindo Jacinto.
Pedro Ribeiro (PSD), disse que ano após ano, o orçamento tem vindo a decrescer, fruto da “incapacidade de gerar receita por parte da Câmara Municipal e Idanha-a-Nova”.
O deputado municipal do PSD realçou ainda que as transferências para as juntas de freguesia se cifram em uns meros dois por cento do valor total inscrito.
Por seu turno, Susana Martins (PSD), realçou a diminuição do orçamento face a 2013 cuja percentagem se situa em menos 3,2%. No entanto fez questão de esclarecer que esta redução tem uma relação direta com o número de habtiantes.
“É importante percebermos que temos de fazer alguma coisa para estgnar o decréscimo abrupto da população do concelho”. Em suma, a deputada municipal social-democrata considerou que este é um “orçamento de continuidade. Não vemos aqui iniciativas novas”, disse Susana Martins
Por seu turno, a deputada municipal da CDU, realçou também a perda de quse 600 mil euros no orçamento face a 2013. Maria de Lurdes Boavida apontou baterias ao Governo que num período de dificuldades, “reduz a capacidade das autarquias para responderem às necessidades das populações”.
Nos mesmos moldes, referiu-se à redução de verbas dos fundos comunitários, apontando o dedo ao Governo.
Em relação às grandes Opções do Plano, Maria de Lurdes Boavida disse que se trata de um “documento muito generalista e vago e que enferma pela auência de referências estratégicas”. Por último, a deputada da CDU sublinhou que não existe uma política municipal de desporto dirigida aos jovens.

 

31/12/2013
 

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