Cerca de 5000 espetadores estiveram presentes neste jogo decisivo para a subida à 2ª Liga, entre os quais meio milhar de adeptos do Benfica e Castelo Branco, que ainda antes do início do encontro foram “brindados” com um jato de água, no momento em que se procedia à rega do relvado, situação que originou ruidosos protestos. Também o “espaço” para os profissionais da comunicação social, foi igualmente “invadido” por elementos estranhos, pormenor que serviu para que pelo menos um jornalista de Castelo Branco, tivesse que trabalhar em condições anómalas. Como fator positivo, destaca-se o excelente trabalho de segurança por parte da PSP desde a chegada dos adeptos albicastrenses, dentro do campo e à partida para Castelo Branco.
Quanto ao jogo, a primeira parte foi bastante equilibrada, com todos os jogadores a procurarem a baliza adversária, evidenciando-se os guarda-redes pelas boas defesas efetuadas, com destaque para Hidalgo que esteve simplesmente impecável entre os postes.
Na etapa complementar, os vitorianos com alguns elementos da primeira categoria em campo, inauguraram o marcador aos 58 minutos, por Josué. Decorridos apenas sete minutos sobre este lance, foi a vez de Tomané, após um cruzamento, rematar forte para o fundo da baliza encarnada. A vencer por 2-0, a equipa da cidade-berço continuou a imprimir grande velocidade na partida, perante algum desânimo por parte dos jogadores benfiquistas. No final foi a festa da subida para a equipa do Vitória de Guimarães. No entanto, há que referi-lo, não foi neste jogo que o Benfica e Castelo Branco perdeu a hipótese de subir à 2ª Liga. Será importante recordar, as arbitragens anteriores nos jogos de Leiria, e mesmo em Castelo Branco no encontro da primeira ronda com os vitorianos, onde uma grande penalidade foi perdoada ao Vitória Guimarães, pelo árbitro. Também os jogos disputados com o Loures em que os albicastrenses foram derrotados, contribuiram para que não estivessem a festejar a subida.

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