21 maio 2014

Formação envolveu cerca de 600 bombeiros do Distrito de Castelo Branco
Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais conta com 699 operacionais e três helicópteros

capa.jpgO Distrito de Castelo Branco vai ter este ano no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), 699 operacionais, 149 veículos e três helicópteros, informou o comandante operacional distrital do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.
Na fase Charlie, de 1 de julho a 30 de setembro, “o dispositivo de resposta operacional que nós vamos ter inclui 699 operacionais no terreno, com 149 veículos apoiados por 145 equipas e três helicópteros sedeados no Distrito, um no centro de meios aéreos da Covilhã, um em Castelo Branco e outro em Proença-a-Nova”, disse Rui Esteves.
O comandante do CDOS sublinhou que o Distrito conta com uma cobertura aérea, “com excelentes condições e que inclui três centros de meios aéreos a funcionar em pleno”.
Além destes meios, Rui Esteves explicou que podem, perante uma qualquer circunstância, solicitar a utilização de um meio de coordenação da Força Aérea Portuguesa (FAP) ou recorrer a um helicóptero privado, da Afoselca, sedeado em Penamacor.
O Distrito conta ainda com dois aviões médios anfíbios que este ano regressam a Proença-a-Nova, onde vão ficar sedeados, de forma a poder intervir de uma forma mais rápida e eficaz em qualquer teatro de operações, sempre que se justificar.
Rui Esteves referiu que um dos objetivos passa por garantir a permanente segurança das forças operacionais em todas as fases, mas em especial na fase mais crítica, a fase Charlie.
Para o efeito, o Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) fez um guia prático de bolso para todos os bombeiros.
“Este guia está a ser distribuído por todos os bombeiros, no sentido de perceberem e terem permanentemente a informação necessária para os cuidados e segurança de forma a que não corram nenhum risco em nenhuma circunstância”, realçou o comandante do CDOS de Castelo Branco.
O fortalecimento e a cooperação entre todas as entidades é uma das prioridades de Rui Esteves que quer ver deste modo ampliada a capacidade do sistema de proteção e socorro.
“É importante envolver todos os intervenientes como temos feito e fizemos até aqui no planeamento, para que possamos agilizar a execução de modo a obter melhores resultados”, adiantou.
“Falamos de um dispositivo integrado que envolve muitas entidades”, explicou Rui Esteves, que realçou ainda o papel das câmaras municipais, “fundamentais para que possamos ter sucesso neste processo”.
O comandante do CDOS referiu também a importância de envolver os cidadãos no processo.
“Importa também envolver o cidadão para que seja uma parte do todo e nos ajude a fazer uma prevenção mais efetiva, não tendo comportamentos de risco”, adiantou.
Rui Esteves considerou que o sucesso em relação a um dispositivo de combate a incêndios florestais “depende de cada um de nós, mas também depende muito do cidadão. Todos somos muito importantes para manter Portugal sem fogos”, referiu.
Mas, antes de se chegar à apresentação do DECIF para 2014, existe todo um trabalho de avaliação, formação e preparação que se iniciou logo em outubro do ano passado.

Formação abrangeu
600 bombeiros
O comandante do CDOS de Castelo Branco, referiu que entre 16 de outubro de 2013 e 15 de maio de 2014, foram formados 600 bombeiros do Distrito em várias ações.
“No total, entre 16 de outubro 2013 até 15 de maio de 2014, formamos cerca de 600 bombeiros em várias ações, deste incêndios urbanos e industriais a incêndios florestais”, disse Rui Esteves.
Alem desta formação, o comandante do CDOS explicou que na Unidade Local de Formação (ULF) de Proença-a-Nova, foram realizadas formações em condução fora de estrada, para garantir que os motoristas que entram no Dispositivo de 2014, “tenham formação específica para a função no combate a incêndios florestais”.
As telecomunicações e a gestão de stress e de conflitos foram também outras áreas em que os bombeiros do Distrito de Castelo Branco receberam formação.
“No dia 16 de outubro de 2013, começamos a fazer a nossa avaliação numa perspetiva ao nível do Distrito, para perceber onde é que podíamos melhorar a resposta em 2014, no âmbito das competências da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)”, sublinhou o comandante do CDOS.
Cumprido este objetivo, ao nível da formação, instrução e treino é que ficaram reunidas as condições para organizar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).
“Não paramos face aos resultados que tivemos em 2013, começamos sim a trabalhar numa perspetiva de ter um dispositivo de 2014, planeado, preparado pensado e articulado com todas as entidades intervenientes”, concluiu Rui Esteves.

21/05/2014
 

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