4 junho 2014

MUDANÇAS COMEÇAM JÁ ESTE MÊS
15 anos depois a ESART tem casa própria

O novo edifício da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco, que se localiza no Campus da Talagueira, onde já está instalada a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) e a Escola Superior de Tecnologia (EST), está concluído e as mudanças têm início este mês, sendo que o próximo ano letivo já ocorrerá nas novas instalações, com esta unidade orgânica do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) a sair do espaço que ocupa atualmente na Escola Superior Agrária (ESA), de Castelo Branco.
A conclusão desta obra é verdadeira música para os ouvidos do presidente do Politécnico e do diretor da ESART, que ao fim de 15 anos veem concretizado o sonho deste estabelecimento de Ensino Superior ter casa própria.
As novas instalações foram apresentadas quinta-feira, numa visita em que o presidente do Politécnico, Carlos Maia, realçou que este “é um momento importante na vida do IPCB”, porque se está “a dar a conhecer a concretização de uma obra em que muitas poucas pessoas acreditavam”.
Carlos Maia recordou o “processo complexo” que teve início em 1999 e conduziu a este desenlace, para garantir que “somos tão capazes como os do Litoral, se bem que tenhamos que trabalhar o dobro ou o triplo”, pagando assim o preço da interioridade.
O presidente do Politécnico realça que perante ”todas as adversidades chegamos a bom porto”, aproveitando para “agradecer à Câmara de Castelo Branco, que suportou a contrapartida nacional e, na fase final, deu apoio para o arranjo exterior”.
Carlos Maia fez também questão de sublinhar que “a obra teve zero cêntimos de derrapagem financeira”, sem deixar de destacar a cooperação com a empresa construtora.
A satisfação pela concretização da obra também esteve presente nas palavras do presidente da Câmara, Luís Correia, ao afirmar que “se há momentos felizes, este é um deles, com a concretização de uma magnífica obra”.
Luís Correia referiu-se também “à boa hora em que a Câmara, com Joaquim Morão, se decidiu envolver no apoio à concretização desta infraestrutura”, para considerar que a nova escola “é um fator acrescido de atratividade para ter alunos em Castelo Branco”, tanto mais que a ESART “também se enquadra na estratégia de desenvolvimento do Concelho, com as indústrias criativas”.
O autarca sublinhou igualmente que “temos um excelente Politécnico, que continua a ter um papel importantíssimo no nosso desenvolvimento económico”, não deixando de ter em atenção “as dificuldades da região em que nos inserimos, que é uma região de baixa densidade, no Interior”.
O diretor da ESART, José Raimundo, começou por revelar “a grande felicidade dos professores e alunos por esta realidade” e confessou que “nós já não acreditávamos que este projeto fosse realidade”, concluindo que “foi possível pela determinação do nosso presidente”.
José Raimundo afirmou que “é muito importante para a ESART ter um edifício que reúna condições” e explicou que para o funcionamento da Escola “o corpo docente é muito específico, mas as instalações também”.
Fatores determinantes, porque “não estamos a concorrer apenas com as escolas do País. Estamos também a tentar captar alunos em Espanha”, pelo que as novas instalações são “um novo alento e uma nova motivação”.

Escola custou quase
quatro milhões de euros
O construção do edifício para a ESART custou três milhões 871 mil euros, dos quais três milhões 123 mil euros foram financiados pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), sendo os restantes 748 mil euros respeitantes à comparticipação nacional suportado pela Câmara de Castelo Branco.
O edifício tem a forma de U deitado e está separado em três blocos.
O bloco principal tem dois pisos, e é constituído pelo átrio principal, cinco salas de ensino teórico, um auditório com 124 lugares, uma sala polivalente, serviços de apoio ao ensino (receção, centro de recursos, serviços de apoio à formação, reprografia/papelaria, salas técnicas e armazém), salas de ensino multimédia (estúdio audiovisuais, sala de visionamento/auditório com 59 lugares, ilhas de edição e estúdio de música e eletrónica), ateliês de ensino (Design Moda, Design de Interiores e Equipamento, Design Têxtil, Design de Comunicação; Impressão, Desenho), quatro laboratórios de informática, centro de produção gráfica, centro de informática, apoio social (bar, átrio de convívio, associação de estudantes).
O bloco lateral, também com dois pisos, acolhe os gabinetes de docentes, salas de reuniões, direção, serviços de apoio à direção e sala prática de teclado.
Isto, enquanto o bloco posterior, com um piso, acolhe 17 salas de estudo de instrumento.

04/06/2014
 

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