Cristina Clara, que foi uma das finalistas no Festival da Canção 2024, com o tema primavera, tem a sua estreia na Beira Baixa, mais concretamente no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco, no próximo sábado, 15 de novembro, às 21h30, num concerto que celebra as raízes femininas da tradição portuguesa e o encontro entre culturas que partilham a mesma língua.
A cantora e autora de Famalicão combina nos concertos temas tradicionais com canções originais que nascem da convivência entre culturas, apresentando em palco o resultado da sua vivência em Portugal e nos países que visitou ao longo do seu percurso. Assim, leva ao palco um som eclético onde cabem o adufe, as tracanholas e os kass kass, percussões ancestrais ligadas ao universo feminino e ao pulso da terra. Em Castelo Branco, Cristina Clara apresenta-se com um quarteto de cordas internacional, composto por músicos consagrados, como os Brasileiros Pedro Loch, na guitarra, e Edu Miranda, no bandolim, o Cabo-Verdiano Rolando Semedo, no baixo, e o Português José Manuel Neto, na guitarra portuguesa.
Questionada sobre o motivo que a levou a escolher Castelo Branco para este concerto, Cristina Clara afirma que “nunca levei um concerto meu à Beira Baixa e é uma região cujas tradições me inspiram bastante, sobretudo no que respeita ao nosso folclore, e essa influência está em muita da música que tenho feito” e concluiu que “a oportunidade de cantar em Castelo Branco caiu como uma luva. Vai ser uma forma de celebrar essa inspiração e um desejo concretizado”.
Cristina Clara revela que “sempre que faço um concerto idealizo um espetáculo para o contexto em que ele acontece, penso no espaço e na região, na cultura desse lugar. Por tudo isto este concerto será uma viagem que abraça as influências sobretudo da música de Portugal, Brasil e Cabo Verde, entre temas revisitados e originais, com algumas surpresas dedicadas em especial à Beira Baixa e em especial a Castelo Branco”.
Quanto à possibilidade de apresentar algum tema novo neste concerto, assegura que será mais que um. O concerto inclui já um reportório que cresceu além do primeiro disco, que saiu em 2021. Estou neste momento a preparar o meu segundo disco e gosto de ir mostrando os temas novos ao público nos concertos, perceber o que sentem e com quais mais se identificam. Para Castelo Branco também terei novidades”.
AT