António Tavares
Editorial
As eleições Autárquicas de 12 de outubro já lá vão. Agora, passados poucos dias após o ato eleitoral, é tempo dos órgãos autárquicos para os próximos quatro anos serem empossados.
Passada a agitação da campanha eleitoral e da votação, tem início um novo ciclo, sendo que no Distrito de Castelo Branco, por exemplo no que respeita às câmaras municipais, se destaca pela esmagadora maioria dos autarcas que tomam posse se estrearem no cargo. Ou seja, as expectativas do trabalho que eles e as suas equipas vão desenvolver são elevadas.
Depois da apresentação dos programas eleitorais, sempre bem recheados de propostas e estratégias, é agora tempo de ver se de facto são aplicados no terreno, ou se ficam no papel, não passando de promessas, que tal como as palavras, muitas vezes são levadas pelo vento.
É que de promessas estão os eleitores fartos, o que querem é que os problemas com que se veem confrontados no dia a dia, sejam resolvidos. Querem uma melhor qualidade de vida, querem, afinal, que aquilo que foi prometido pelos então candidatos seja cumprido.
Uma atitude que seria, desde logo a correta, e mesmo obrigatória, pois há que manter a verticalidade e concretizar o prometido.
A ver vamos, para que o descrédito dos políticos não seja de novo a triste realidade, quando com papas e doces se enganam os tolos, embora tal não dure para sempre, certamente.