Joaquim Martins
Eleições sem festa!
Eleições sem festa! – Foi uma noite eleitoral estranha. Houve vencedores e vencidos, mas não houve festa. Aliás 43% dos portugueses nem se inscreveram no evento. Os que se inscreveram não ficaram entusiasmados com os resultados: A coligação Portugal à Frente (PàF) venceu as eleições, mas perdeu a maioria de que gozava; O PS perdeu as eleições, mas ganhou deputados (mais 13 que nas eleições anteriores); O Bloco de Esquerda ganhou espaço e mais 11 deputados; A coligação PCP/Verdes ganhou mais um deputado.
Não houve festa. As bandeiras recolheram cedo e os portugueses foram dormir inquietos. Na imprensa estrangeira assinalou-se a vitória da Direita, apesar da austeridade. O jornal do Vaticano destacou a vitória em “contracorrente “ da Coligação e sublinhou a “abstenção recorde de 43%” reveladora de que “muitos eleitores, desiludidos com os políticos após uma crise que pôs o país de joelhos” preferiram “desertar das urnas”.
Basta de ganância empresarial! - é o lema da Jornada Mundial Pelo Trabalho Digno que, desde 2007, a Confederação Sindical Internacional (ITUC-CSI) organiza a 7 de outubro , e a que a UGT se associa.
A central sindical lembra que “o Mundo precisa de uma novo Modelo Empresarial” que respeite os Direitos Humanos e a Natureza. Por isso “Neste dia, dizemos BASTA à precarização, aos baixos salários, às más condições de trabalho. Exigimos para todos os trabalhadores em todo o Mundo o Direito de Associação e Negociação Coletiva.” BASTA de ganância empresarial!
Mensagem de Don Antonino – O bispo de Portalegre e Castelo Branco que esta semana partiu para Roma onde vai participar no Sínodo da Família dirigiu uma mensagem aos cristãos da Diocese, em que pede “oração” pelo sucesso do Sínodo e que tenham “presente” nas suas intenções “a família, todas as famílias da diocese e sobretudo aquelas que, por causa da ausência de Deus na vida pessoal e familiar, sofrem a solidão e a instabilidade”.
Pede também que tenham em mente “todas as famílias feridas pelas guerras, os exílios, a fome, a exclusão, as doenças, a separação, o divórcio, os maus tratos, o desemprego, a insegurança, a falta de habitação e de acesso à cultura e à saúde”.