O Roadshow do Ensino e Formação Profissional, organizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), esteve quinta e sexta-feira na Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco, tratando-se de uma mostra que se destina, principalmente, aos jovens que estão a terminar o 9º ano de escolaridade, de modo a disponibilizar-lhes informação que os possa orientar nas escolhas do seu futuro académico.
Na abertura da mostra, o diretor da Escola Secundária Nuno Álvares, António Carvalho, realçou que “todos nós, escolas, independentemente da filosofia e do trabalho, o que pretendemos é a melhor divulgação daquilo que fazemos”, pelo que este foi “um momento importante para mostrar à comunidade o que acontece no dia a dia dos nossos cursos profissionais”, concluindo que “o Ensino Profissional tem um papel importante a desempenhar e tem qualidade”.
Por seu lado, o vogal do conselho diretivo da ANQEP, Francisco Marques, começou por recordar que o objetivo da ini- ciativa “é levar o conhecimento do Ensino Profissional aos jovens que estão no momento da escolha” e destacou que “o Ensino Profissional tem um novo paradigma, uma vez que não é um ensino de segunda escolha, nem de alunos problemáticos”, garantindo que “os jovens e as famílias começam a olhar para ele como uma primeira opção”, tendo em consideração, por exemplo, “a sua empregabilidade”.
Presente na abertura, o vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, Arnaldo Brás, afirmou que a finalidade do Roadshow “é mostrar o que se faz em Ensino Profissional no Distrito de Castelo Branco”, considerando-o “importante”.
Arnaldo Brás avançou ainda que a “Câmara está sempre disponível para acolher iniciativas que apoiem a comunidade” e acrescentou que “estamos muito sensíveis em tudo o que tem a ver com os jovens”.
Já o diretor-geral dos estabelecimentos escolares, José Alberto Duarte, sublinhou que “cada vez mais há que ter a noção que nem todos os alunos vão para a universidade e tendo isso em atenção temos que ter ofertas”, referindo-se deste modo ao papel do Ensino Profissional.
José Alberto Duarte defendeu ainda que “não é preciso ir para a universidade para ter emprego, nem para ter um vencimento melhor”, dando assim relevo à empregabilidade do Ensino Profissional.
Refira-se que em Castelo Branco a mostra de cursos profissionalizantes foi assegurada pelos alunos dos cursos profissionais dos agrupamentos de escolas da Sertã, Amato Lusitano (Castelo Branco), do Fundão, José Sanches e São Vicente da Beira, da Escola Porfissional Agrícola Quinta da Lageosa, das escolas profissionais Agostinho Roseta (Pólo Castelo Branco) e do Fundão, da Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA), da INETESE – Associação para o Ensino e Formação, das escolas secundárias Nuno Álvares (Castelo Branco) e Quinta das Palmeiras e Campos Melo (ambas da Covilhã) e por formandos do Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco.
Ao longo dos dois dias decorreram também atividades musicais, de dança e outras, asseguradas pelas escolas Secundária Nuno Álvares, Profissional de Artes da Covilhã, ETEPA, Academia de Música e Dança do Fundão e Conservatório Regional de Castelo Branco.

Outros Artigos