Joaquim Martins
Somos todos Parisienses!
Somos todos Parisienses! – A barbárie escolheu a passada sexta-feira, 13, para atacar em Paris e matar indiscriminadamente gente comum que cometia o crime de viver a vida em liberdade. Foi um ataque ao nosso modo de vida. Fomos atacados. Todos. Franceses, portugueses, cidadãos do mundo. Foi um ataque ao nosso modo de vida Ocidental. À civilização humanista que divulgámos e defendemos.
E hoje, e nos dias mais próximos choraremos, nas ruas e nas praças, em silêncio. A nossa dor! Os nossos mortos! Os nossos feridos! Para as nossas velas afastarem os demónios das trevas. Para o nosso grito desarmado, chegar longe e despertar consciências. O medo não nos tolherá. Fomos Charlie. Somos Parisienses! Queremos continuar a viver em liberdade. E a olhar o outro como o irmão diferente. Exigimos que a Europa e sobretudo a União Europeia assuma as suas responsabilidades, em relação ao terrorismo. Sem hipocrisias! Terrorismo que não se combate com muros. Nem com arame farpado. Nem com segregações. Combate-se com diálogo, união, firmeza, determinação e ações comuns contra o inimigo comum. Dentro e fora das fronteiras da Europa.
Os atentados de Paris são uma“ inqualificável afronta à dignidade da pessoa humana” como referiu o papa Francisco que voltou a lembrar “que a estrada da violência e do ódio não resolve os problemas da humanidade e que utilizar o nome de Deus para justificar essa estrada é uma blasfémia!”
O Fascínio da Madeira! – Já sabíamos que a Madeira é um jardim. Não sabíamos que tinha o condão de atrair o Presidente quando tem que tomar uma decisão corajosa. Em 2013, em plena crise governamental, com a “irreversível” demissão de Portas e a demissão do ministro das finanças, rumou às Selvagens e à Madeira para reafirmar e reforçar a soberania portuguesa. Agora, com o País sem governo e sem rumo, por falta de decisão do Presidente, volta à Madeira. Para quê? Ninguém sabe, ao certo. É a política do Presidente, que sabia o que fazer depois das eleições, pois tinha estudado todos os cenários (Presidente dixit!), mas não nos quer dizer! Ainda. Aguardemos, trauteando baixinho, o “bailinho da Madeira”!