30 de setembro de 2015

Na Assembleia Municipal
Socialistas acusam PSD e CDS-PP de não defenderem o Distrito

A bancada do Partido Socialista (PS), na Assembleia Municipal realizada segunda-feira, com as eleições Legislativas de domingo como pano de fundo, confrontou as bancadas do PSD e do CDS-PP, com o balanço de quatro anos de governação da coligação PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho, nomeadamente no que respeita à Região. Tudo, na tentativa de obter algumas respostas dos eleitos locais pelas duas forças partidárias, mas que não passou de uma tentativa, uma vez que as respostas ficaram por dada.
O tema foi introduzido na discussão pelo deputado socialista Francisco Pombo Lopes, que fez o balanço da governação, denunciando “os projetos suspensos nos últimos quatro anos”, dando vários exemplos, como a construção da Barragem do Alvito. Tudo, sem esquecer “o fim da discriminação positiva”, no que se refere às portagens da A23.
Um tema que foi retomado por Nuno Maia, ao realçar que “as portagens nas SCUT foram uma imposição do PSD”, sem deixar também de destacar que “existiu discriminação positiva, mas só durou 10 meses”. Isto, para apontar o dedo, ao afirmar que “só agora, com as Legislativas, voltam a abordar a questão da discriminação positiva”.
As críticas também foram duras da parte do socialista Hélder Henriques, quando, com os quatro anos de governação da coligação PSD/CDS-PP, denunciou “o desinvestimento no País e, em particular na nossa região”, não deixando de denunciar que os eleitos para a Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco “também não defenderam a Região”.
Como exemplos, Hélder Henriques avançou com “as portagens na A23, a construção da Barragem do Alvito, o corte nas prestações sociais para idosos, o não avançar do IC31, o encerramento do call center da Segurança Social e a saída da sede das Águas de Castelo Branco, entre outros”.
Também no centro das atenções estiveram os cortes no ensino artístico, com Maria de Lurdes Barata (PS) a recordar o concerto de protesto realizado na cidade, matéria em que Carla Massano (PS) questionou diretamente Álvaro Batista sobre se “tem alguma coisa a dizer aos 64 pais dos alunos que ficaram excluídos do ensino artístico”. Pergunta a que não obteve resposta.
Motivos que levaram a que mais à frente o socialista Leopoldo Rodrigues se tenha referido a um “silêncio ensurdecedor”, reforçando que em matérias como “a A23, a Barragem do Alvito e a construção da nova prisão, o PSD foi questionado várias vezes, durante os quatro anos, mas o PSD nunca respondeu e remeteu para a política nacional”.
Isto, enquanto, garantiu, “ao longo dos quatro anos a deputada eleita pelo PS, Hortense Martins, sempre esteve em defesa do Distrito de Castelo Branco.
Leopoldo Rodrigues não perdeu também a oportunidade de realçar que, “mais uma vez, ao Câmara se vai substituir ao Governo, numa obra importante, uma vez que é ela que vai tornar possível a requalificação da Escola Secundária Nuno Álvares”.


António Tavares

01/10/2015
 

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