NA ALDEIA HISTÓRICA DE MONSANTO
Festa da Divina Santa Cruz resiste ao tempo e à chuva
Monsanto voltou a viajar no tempo, até à época medieval, no fim de semana, com a Festa da Divina Santa Cruz.
Ao longo dos dois dias, nem a chuva que teimou em cair, inviabilizou a realização de cortejos, teatralizações, torneios, assalto ao castelo, ceia templária, mercado medieval, medos, bruxas, saltimbancos, folias e jogos tradicionais que fizeram os visitantes recuar no tempo e revisitar o período medieval.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, afirmou que “através da recriação histórica, esta festa evoca a forma como o Concelho de Idanha-a-Nova e as suas aldeias histórias, em particular Monsanto, contribuíram para a construção da nossa portugalidade”.
A feira medieval recriou uma visita de El-Rei D. Afonso Henriques a Monsanto, conquistada aos mouros no Século XII e doada à Ordem dos Templários com a responsabilidade de defender e repovoar estas terras.
Um tema sobre o qual Armindo Jacinto realça que “toda esta história e vivência medieval torna-se mais estimulante para os visitantes quando as ruelas de Monsanto são, só por si, um cenário que convida a esta recriação”.
No fim de semana claro que está que se cumpriu a tradição da Festa da Divina Santa Cruz, com o ancestral cortejo de Monsan-tinos e visitantes a subir ao Castelo para o ritual do lançamento do pote, em memória da vitória no cerco a essa fortaleza.
“Todos os anos esta festa tem evoluído na animação que oferece aos visitantes, por isso houve bons motivos para embarcar nesta viagem ao passado”, afirmou Paulo Monteiro, presidente da União de Freguesias de Mon-santo e Idanha-a-Velha.
Refira-se, ainda, que a Festa da Divina Santa Cruz se inseriu no Provere Aldeias Históricas de Portugal e foi cofinanciada pelo Portugal 2020, no âmbito do Centro 2020 e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.