PDR quer portagens da A23 abolidas
O Partido Democrático Republicano (PDR) depois de ser conhecido o aumento de cinco cêntimos em alguns troços da Autoestrada da Beira Interior (A23), veio novamente a público defender a abolição das portagens.
O PDR recorda, em comunicado que tinha “nas suas linhas programáticas apresentadas no Círculo Eleitoral de Castelo Branco, durante a pré e a campanha eleitoral das eleições Legislativas de 4 de outubro de 2015, uma posição clara em relação à questão das portagens na Autoestrada da Beira Interior (A23)”.
Uma matéria em relação à qual é relembrado que isso foi defendido pelo seu cabeça de lista, José Lagiosa, em intervenções públicas, nomeadamente em entrevistas ao jornal Forum da Covilhã, à Rádio Cova da Beira (RCB), no fórum organizado sobre o tema pela União de Sindicatos, no Fundão, na apresentação pública da lista na Covilhã e em Castelo Branco e nos demais documentos produzidos a propósito da campanha”.
É acrescentado que “já depois das eleições e a propósito de um Projeto de Resolução apresentado pelo PCP na Assembleia da República (AR), o PDR voltava a exigir uma «revisão urgente da política de portagens na A23» tendo manifestado que «a solução ideal seria a abolição das mesmas, face à inexistência de alternativas à circulação em alguns troços da mesma, para além do impacto negativo na economia da Região»”.
Com base nisso afirma que também nessa ocasião “desafiou os quatro deputados eleitos no Círculo (dois do PS e dois do PSD), para apresentarem na Assembleia da República iniciativas nesse sentido ou a acompanhar o PCP nesse Projeto de Resolução, desafio que nunca chegou a ter resposta por parte da senhora deputada e dos senhores deputados”.
Perante tudo isto, refere que “assiste-se agora ao aumento das portagens em seis dos troços da A23 que ficam cinco cêntimos mais caros para veículos das classes 2, 3 e 4, aquelas que atingem sobretudo as empresas”.
No mesmo comunicado o PDR acrescenta que “o atual Primeiro Ministro, António Costa, disse no decorrer da campanha eleitoral que via com bons olhos a possível mexida das portagens, nomeadamente no Interior. Esqueceu-se de dizer que essas mexidas seriam, no entanto, para aumentar a carga sobre as empresas e o tecido económico”.
Entretanto, continua, “o PS, PSD e CDS ou se calam ou vêm, novamente, falar em «necessidade de discriminação positiva»”.
Todos estes factos levam o PDR a “reafirmar a necessidade da abolição de portagens, mormente na A23”, garantindo que “continuará a pugnar por ela. Não calará a sua voz”.
De caminho avança que “reiteramos o desafio aos quatro deputados, eleitos pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco a assumirem a sua condição de eleitos em representação da Região e a tomarem iniciativas nesta matéria ou em alternativa a viabilizarem o projeto de resolução do PCP, em nome dos interesses e da vontade da Região, em prol de uma economia regional sustentável e em nome da coerência com as políticas defendidas nas campanhas eleitorais de defesa do Distrito de Castelo Branco”.