CONSELHO REGIONAL DO CENTRO REUNIU EM CASTELO BRANCO
Presidente considera históricos investimentos nas linhas da Beira Baixa e Beira Alta
O presidente do Conselho Regional do Centro, João Azevedo, considerou como “histórica” a reunião em Castelo Branco, com os anúncios de investimento nas linhas da Beira Baixa e da Beira Alta.
João Azevedo classificou a reunião como “histórica” pelos anúncios de investimento na ferrovia efetuados pelo Governo.
“Até que enfim que o Governo respondeu aos anseios das gentes da Região Centro pela decisão que tomou. Foram hoje aqui anunciados os investimentos que vão ser feitos na ferrovia, nas linhas da Beira Alta e da Beira Baixa, que são as mais prioritárias, e que reforçam a importância da Região Centro e do seu tecido empresarial”, afirmou.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou em Castelo Branco a eletrificação da Linha da Beira Baixa, entre a Covilhã e a Guarda, que irá permitir uma ligação da Região ao corredor internacional de mercadorias.
O governante adiantou que o investimento global para as ferrovias está desenhado para os próximos cinco a seis anos, num investimento que terá apoio comunitário superior a mil milhões de euros, cujo investimento global anual será na ordem dos 460 milhões de euros e irá criar ao longos destes anos 6.500 postos de trabalho.
Adiantou ainda que a eletrificação da linha entre a Covilhã e a Guarda, é uma das ligações prioritárias para as obras do chamado corredor Norte, que irá criar condições para mais rapidamente fazer as obras na Linha da Beira Alta.
O autarca de Mangualde, que também preside ao Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro disse que esta é uma “decisão corajosa” que representa “uma recuperação do tempo perdido”.
“Durante anos ficamos à espera que a decisão fosse tomada e hoje, foi tomada. Foi anunciada pelo ministro Pedro Marques e reforçada pelo ministro-adjunto Eduardo Cabrita”, sustentou.
Quanto às questões relacionadas com a rede rodoviária, João Azevedo disse que a resposta dada pelo secretário de Estado das Infraestruturas, “foi muito clara e objetiva: não há capacidade financeira para o fazer”.
“Este é o discurso que pretendemos, verdadeiro, claro, de compromisso para deixarmos de fazer reuniões de power point. Não havendo dinheiro, não pode haver obra”, concluiu.