24 de fevereiro de 2016

COOPERATIVA DE PRODUTORES DE QUEIJO DA BEIRA BAIXA
Trabalhadores rescindem contratos devido a cinco meses de salários em atraso

Cerca de 20 trabalhadores da Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa, em Idanha-a-Nova, decidiram avançar para a rescisão dos contratos com base em cinco meses de salários em atraso.
Clara Sousa, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas e Tabaco (SINTAB), disse que a decisão entre os trabalhadores foi tomada por unanimidade.
“Houve realmente a contaminação por uma bactéria (dos queijos) e há cinco meses que os trabalhadores estavam sem salários. No momento em que aparece esta bactéria (contaminação), fui confrontada com o que se estava a passar e os trabalhadores ficaram muito assustados”, explicou a sindicalista.
Recorde-se que recentemente, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) mandou destruir 29 toneladas de queijo produzidas na Cooperativa de Produtores de Idanha-a-Nova, devido à presença da bactéria Listeria monocytogenes.
Face à gravidade da situação encontrada, a DGAV determinou, no dia 15 de janeiro, a suspensão da atividade e a retirada do mercado de todos os produtos provenientes daquela cooperativa.
Segundo o SINTAB, os trabalhadores da cooperativa, após conversa com o Sindicato, decidiram que o melhor seria avançar com o pedido de rescisão dos contratos de trabalho.
“Os processos de rescisão já foram entregues pelo Sindicato a 12 de fevereiro”, adiantou Clara Sousa.

24/02/2016
 

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