Joaquim Martins
Pensar a Liberdade
Pensar a Liberdade – Nesta semana, foi tempo de vivenciar o Dia da Liberdade. O dia em que “abril abriu/as portas da claridade/e a nossa gente invadiu/a sua própria cidade”. E o povo, que experimentou o “sabor da liberdade”, voltou a sonhar e a dar “novos mundos” ao Mundo.
Quarenta e dois anos depois ainda valerá a pena lembrar esse dia “inteiro e limpo”? Sim. Vale a pena. Os filhos de abril já não têm memórias do tempo negro da ditadura e os netos ficam intrigados quando o tema é abordado.
Ser livre parece-lhes tão natural como respirar ou como navegar na Internet. Lembrar-lhes que os seus avós lutaram para que isso fosse possível é um imperativo. Para que reajam aos sinais de intolerância. Para que não permitam que as liberdades, quaisquer que elas sejam, sejam menosprezadas. Todas são importantes. Aqui e em qualquer lugar do Mundo. São valores universais, sem os quais não é possível construir a casa comum que sonhamos para todos os homens. Pensar a liberdade é pensar a alegria de criar, de ser responsável, de semear esperança.
Neste 25 de Abril pudemos “reverter” e voltar a cantar algumas canções: ”Só há liberdade a sério quando houver/A paz, o pão/habitação/saúde, educação/Só há liberdade a sério quando houver/Liberdade de mudar e decidir…” ou “Somos livres, somos livres… não voltaremos atrás”!
Os cravos voltaram a ser sinal de esperança!
Tomar nota : 22 de abril de 2016 – O acordo sobre o clima foi assinado por 160 países, entre os quais Portugal, na sede das Nações Unidas. Objetivo: Que o acordo da Cimeira do Clima de Paris possa entrar em vigor em 2020. Para isso é preciso que, pelo menos 55 países, responsáveis, por 55 por cento das emissões de gases com efeito estufa, o tenham ratificado. A ratificação por cada Estado deverá ser feita até abril de 2017.
A contagem decrescente para criar os mecanismos que possam salvar a TERRA já começou!