3 de fevereiro de 2016

PSD reage a críticas do PS por causa das portagens da A23

A Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco já reagiu às críticas que foram feitas pela Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista (PS), no que respeita às portagens na Autoestrada da Beira Interior (A23).
Os social democratas afirmam que “já começaram as desculpas de mau pagador do atual governo relativamente à miríade de promessas irrealistas que o PS fez, nos últimos anos e na campanha eleitoral”.
A Distrital do PSD realça, em comunicado, que só “o despeito pelas sucessivas derrotas” pode “motivar o despautério do PS distrital ter vindo agora acusar o PSD e o CDS/PP de serem os responsáveis pelo aumento do valor das portagens da A23, decidido já em 2016 pelo atual governo, liderado pelo António Costa”.
Os social democratas garantem que no respeitante às portagens da A23 têm a “consciência perfeitamente tranquila” e afirmam que “após a introdução das portagens ter sido decidida em Conselho de Ministros pelo governo PS liderado por José Sócrates, o anterior Governo PSD/CDS-PP, ao mesmo tempo que trabalhava na libertação do País da situação de resgate externo, conseguiu negociar poupanças de mais de três mil milhões de euros nos contratos das PPP, criando assim condições objetivas para a redução significativa do valor das portagens”.
Numa toada crítica o PSD refere que o PS “prometeu sempre, não apenas a redução, mas a eliminação total das portagens, que incluiu no seu manifesto eleitoral”, sublinhando que “todos no Distrito tivemos oportunidade de o ler”.
Perante isto realça que “impõem-se assim e desde logo uma primeira constatação, a de que a “palavra dada” dos dirigentes distritais do PS, vale tanto quanto a dos dirigentes nacionais, em particular a palavra de António Costa, pois, logo que se apanhou no governo o PS fez precisamente o contrário que tinha prometido por escrito. Em vez de eliminar as portagens, o PS aumentou-as, tornando-as ainda mais caras e injustas no que se refere à coesão nacional”.
Para o PSD “já era, mas fica agora ainda mais evidente que a proclamação da defesa do Interior e a promoção da equidade regional não passam de palavras vãs para o Partido Socialista” e é também destacado que “se o PS, se o atual governo quisesse mesmo cumprir o que prometeu, se pretendesse mesmo baixar ou reduzir o valor das portagens, nunca poderia ter começado por au-mentá-lo”.
Por outro lado é defendido que “desculpar-se com o anterior Governo para não cumprir o que andou a prometer nos últimos quatro anos é uma imagem, triste, daquilo em que se tornou o atual PS, por-ventura a consequência mais evidente da coabitação forçada com a esquerda radical”, para concluir que “fica claro que, se o atual governo subjugado pelo PCP e pelo BE, vier algum dia a reduzir o valor das portagens, tal só sucederá se a isso vier a ser obrigado pela sociedade civil, pela indignação e pela revolta dos cidadãos”.

03/02/2016
 

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