No Mercado Municipal
Em Idanha já se constroem violas beiroas
Em Idanha-a-Nova já se constroem violas beiroas, num curso que está a decorrer todos os fins de semana, no Mercado Municipal, ao longo de quatro meses.
Os instrumentos serão construídos por 12 formandos e têm como referência o modelo exposto no Museu Nacional de Etnologia, que era tocado por Manuel Moreira, de Penha Garcia, um dos mais influentes tocadores de viola beiroa.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, no dia do arranque do curso afirmou que “esta é uma iniciativa que remete para a nossa história e para onde queremos caminhar. Temos uma enorme riqueza cultural e etno-musical, pelo que depende de nós recuperá-la para que a possamos preservar, promover e divulgar”, recordando ainda que o curso de construção de viola beiroa é uma das ações que integram a estratégia de Idanha-a-Nova como Cidade Criativa da UNESCO, na área da Música.
Por seu lado, o diretor artístico da Filarmónica Idanhense, João Abrantes, realçou que a iniciativa “vai contribuir para a recuperação da história musical deste concelho. A ideia é que a viola beiroa esteja presente não só na construção, mas também no ensino e em palco com os grupos tradicionais”.
Viola beiroa vai
para o Japão
O Japão será o destino de uma viola beiroa oferecida à Câmara de Idanha-a-Nova pelo mestre Alisio Saraiva.
A viola tem como destino o Museu de Instrumentos Musicais de Hamamatsu, que integra com Idanha-a-Nova a Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música.
A novidade foi dada na abertura do curso de construção de viola beiroa, uma das iniciativas que assinalaram, em Idanha-a-Nova, o Dia Internacional de Música.
Armindo Jacinto referiu que “a viola beiroa será oferecida a Hamamatsu, para exposição num dos maiores museus de instrumentos musicais. Ali poderá ser embaixadora de Portugal e representar a nossa cultura e tradições musicais”.