25 de outubro de 2017

António Tavares
Editorial

Esta terça-feira foi leiloada uma mensagem que Albert Einstein escreveu numa folha de um hotel, em 1922, em Tóquio, no Japão, pouco depois de saber que ia ser galardoado com o Prémio Nobel da Física.
Uma pequena mensagem em que se podia ler que “uma vida simples e silenciosa traz mais alegria do que a procura do sucesso num desassossego constante”.
Uma consideração de Einstein que, até pela genialidade que o caracterizou, faz pensar no que as poucas palavras transmitem. É que, as poucas palavras parecem contrariar aquilo que a maior parte das pessoas pratica na vida do dia a dia, em pleno Século XXI. Ou seja, o ser humano, que deveria ter evoluído, mais parece estar a regredir, ao contrariar ao que o génio escreveu.
Mas outro alerta surgiu mais recentemente, quando, sábado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, no Festival Mundial da Juventude e Estudantes, que há algo mais temível que uma bomba atómica. Chamando a atenção para a importância dos “pilares morais e éticos”, Putin abordou a questão da programação genética, para destacar que “praticamente pode-se imaginar como um ser humano pode criar outro ser humano com determinadas características”. Ser humano que “pode ser um matemático genial, pode ser um músico genial, mas também pode ser um militar, uma pessoa que combata sem medo, sem compaixão, nem misericórdia, sem dor”.
Será que a humanidade está à beira do apocalipse pela sua própria mão, num ato digno do animal mais inteligente?

25/10/2017
 

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