3 de janeiro de 2018

GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO
Orçamento de 47,6 milhões aprovado por maioria em Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou, por maioria, o orçamento da Câmara para 2018. As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2018 da Câmara de Castelo Branco foram aprovados com os votos favoráveis do PS, votos contra do Bloco de Esquerda e do PSD, e as abstenções do CDS-PP e da CDU.
O orçamento, de 47,6 milhões de euros, mais 100 mil euros face ao aprovado para 2017.
Segundo Luís Correia, é um orçamento feito numa perspectiva de sustentabilidade, feito “com os pés bem assentes na terra”. O orçamento apresentado segue opções que os albicastrenses votaram nas eleições autárquicas, e que concretiza “uma estratégia bem pensada” para Castelo Branco.
“É um orgulho apresentar um orçamento com este volume de investimento em obra material e que também concretiza muito da área imaterial, na cultural e no social.” afirmou o autarca na sua intervenção, acrescentando “temos investido em áreas difíceis, co- mo, por exemplo, a Fábrica da Criatividade, a nossa estratégia passa por investir em áreas que promovam a fixação de pessoas e a criação de empregos no concelho”.
Luís Correia realçou que este orçamento não gere apenas a herança que recebeu, mas que concretiza uma estratégia para o desenvolvimento de Castelo Branco, “indo a todas as áreas do material e do imaterial”.
O autarca destacou ainda o aumento das despesas correntes, “não o escondemos e fazemo-lo para alertar para uma realidade, o aumento das despesas correntes é também devido a termos mais equipamentos e bastantes dinamizados, qualquer um deles, é uma política que tem custos à autarquia”.
Luís Correia lamentou que os deputados da oposição não tenham valorizado o facto de a autarquia ter conseguido transferir verba de receita corrente para investimento de capital, “é talvez a pedra basilar deste orçamento, continua e continuará a ser, pois essa é a capacidade que Castelo Branco tem tido, porque tem seguido políticas corretas, mas sobretudo porque tem tido sempre os pés bem assentes na terra e não entra em populismos, mas sim na concretização de uma estratégia de futuro”.
A bancada do PSD, na intervenção de José Alberto Duarte defendeu que a Câmara devia apostar em “mais e melhor emprego, mais turismo, mais apoio à fixação de jovens, natalidade e às empresas”.
Para o líder da bancada do PSD, José Alberto Duarte, o orçamento está muito “perto do anterior” e que as grandes opções do plano registam “inclusive” uma quebra.
“Em termos de atividade económica, precisamos trazer mais empresas para o concelho, custe o que custar, indo à procura delas seja lá onde for”, frisou.
José Alberto Duarte, defendeu os apoios à natalidade, “é urgente criar condições para jovens casais se fixarem no concelho e aqui criem família”.
Francisco Oliveira Martins do CDS-PP apontou o facto de a verba para serviços da ordem pública, proteção civil e combate aos incêndios florestais é “pouco ambiciosa”. O deputado recordou que, se houver uma descentralização de competências da administração central para os municípios, “900 mil euros, não chega. Com esta verba não vão fazer absolutamente nada”.
O deputado centrista adiantou ainda que “quando temos este problema gravíssimo para resolver (fogos florestais) e temos rubricas com três milhões de euros, 1,7 milhões de euros inscritas e, para a segurança, 900 mil, parece-me haver aqui um grande desequilíbrio.” concluindo que, por esta discrepância o CDS ia abster-se na votação.
A deputada da CDU, Carina Caetano afirmou que “não concorda com a totalidade do documento, que não apresenta grandes inovações. Consideramos baixas as verbas destinadas à habitação e serviços coletivos e turismo”.
José Ribeiro, do Bloco de Esquerda, considera que o Orçamento apresenta opções politicas discutíveis “com desvalorização de medidas sustentáveis, a não aplicação do Orçamento Participativo”.
Por último, a bancada do PS, através de João Miguel Pereira, considerou que este quinto orçamento de Luís Correia, se insere numa “linha de continuidade, com 47 milhões de euros de investimento, nas Grandes Opções do Plano, com 32 milhões de euros, 78 por cento estão afetos às funções económicas e sociais.”, sustentou.
João Miguel Pereira, destacou que a autarquia e o concelho, está numa nova fase, “esta é a fase também da dinamização do imaterial, onde nem tudo é dinheiro, e se materializa no orçamento”.
Cristina Valente

03/01/2018
 

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