25 de julho de 2018

ALEGADAS PRESSÕES NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AMATO LUSITANO
PS exige ao PSD “pedido de desculpas público”

A Concelhia do Partido Socialista (PS) de Castelo Branco, com base nas alegadas pressões do presidente da Câmara de Castelo Branco Luís Correia, sobre o diretor do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, João Belém, no sentido de não continuar com Carlos Almeida como vice-diretor, veio a público “exigir aos responsáveis políticos do PSD, um pedido de desculpas público, pela falta de elevação com que cuidou do assunto que não envolve, nem nunca envolveu o presidente da Câmara de Castelo Branco”.
Os socialistas denunciam que “nem todos são sensíveis à ideia de respeito e elevação à política local”, para referir que, “recentemente, o PSD veio acusar o presidente da Câmara de Castelo Branco de conduta imprópria, no que respeita à não recondução de Carlos Almeida na equipa dirigente do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano”.
O PS realça que “repudia veementemente tais declarações públicas, uma vez que em momento algum o presidente da Câmara exigiu, e muito menos chantageou, qualquer diretor para alterações na composição da direção do agrupamento”, sublinhando que “outros agrupamentos fizeram reajustamentos na equipa das respetivas direções e nunca existiu qualquer intervenção nessa matéria”, para concluir que “este é um calro aproveitamento político lamentável do PSD, face a uma alteração normal de composição de uma direção”.
O presidente da Concelhia Socialista, Arnaldo Brás, destaca que “o durector do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano veio desmentir a acusação do PSD, quando afirmou, categoricamente, que escolheu a «equipa que considero melhor e mais competente”.
Perante esta polémica é também referido que “não se pode colocar em causa a autonomia das instituições escolares e aquilo que o PSD demonstra com esta provocação política é a sua forma de estar nestes processos e uma falta de respeito pelas escolhas e critério do diretor, neste caso, do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano”.
Reforça ainda que “acusar o presidente da Câmara de influenciar estas escolhas constitui uma afronta à autonomia das escolas e uma falta de respeito em relação a todos aqueles que dirigem e trabalham nas instituições escolares”, para sublinhar que, “daqui, só podemos concluir que o PSD não tem em conta a autonomia da escolas”. E vai mais longe ao afirmar que “a existir pressão, talvez tenha acontecido em sentido contrário do que afirma o PSD. Isto é, a tentativa de exercer influência sobre a decisão do diretor do agrupamento, como o objetivo da manutenção de Carlos Almeida durante, ou depois, da sua tomada de decisão”.
Numa toada crítica o PS afirma ainda que “em política não pode valer tudo” e denuncia que “esta forma baixa, despida de valores, que o PS está a realizar não defende os interesses dos Albicastrenses, alimenta apenas protagonismos pessoais”, não perdendo a oportunidade de apontar o dedo, ao avançar que “não esqueçamos que o PSD já tem histórico no que respeita ao exercício de influência e de manobras diversas na área da educação”.

25/07/2018
 

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