22 de agosto de 2018

António Tavares
Editorial

As novas tecnologias, como é o caso dos telemóveis, tanto podem ser uma bênção, como uma maldição. Um facto que já não é uma novidade para ninguém, com os resultados a variarem em função do aproveitamento que lhes é dado.
No que respeita aos telemóveis a situação pode mesmo ser considerada extrema, desde logo, devido à invasão por parte destes dispositivos e à capacidade que tiveram de se impor no dia a dia.
É inegável que são importantes, permitindo estar em contacto permanente com um mundo cada vez mais global.
Mas, já muito se disse e escreveu sobre isso, também se podem tornar numa arma perigosa, ao originar o alheamento social e ainda em matéria de vida em sociedade podem mesmo ser um fator incomodativo. Quem é que nunca se sentiu incomodado pelo facto de num local público alguém estar literalmente aos berros ao telemóvel, ou num local em que o silêncio se impõe não foi incomodado pelo toque de um destes aparelhos.
No caso da utilização por parte dos jovens a questão é ainda mais pertinente, principalmente quando envolve variantes como a escola.
Por cá, a sua utilização já não é permitida nas salas de aula, mas, ao que parece, a medida não atinge os objetivos desejados.
Daí que para grandes males, grandes curas e, por exemplo, em França foi aprovada uma lei que proíbe a utilização de telemóveis nas escolas, onde as crianças dos três aos 15 anos têm que ter smartphones, tablets ou outros aparelhos com ligação à Internet desligados, caso contrário são confiscados.
É uma medida radical, mas, infelizmente, às vezes, as circunstâncias assim o exigem.

22/08/2018
 

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