31 de outubro de 2018

NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
CDS/PP quer que Governo reequacione construção da Barragem do Alvito

O Grupo Parlamentar do CDS/PP quer, através de um projeto de resolução que foi entregue, que a Assembleia da República recomende ao Governo que reequacione e reavalie o projeto de construção da Barragem do Alvito, numa lógica de apro- veitamento e de uso da água para fins múltiplos.
Apresentando vários argumentos os centristas entendem que “é necessário reequacionar a construção da Barragem do Alvito, no Rio Ocreza, um dos afluentes do Rio Tejo, num local em que os concelhos de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova fazem fronteira” e recordam que o projeto da Barragem do Alvito “remonta a meados do Século XX e que estava, aliás, na base do plano de desenvolvimento do Alentejo, antes do projeto de Alqueva, mas que hoje poderá representar a solução para o próprio Tejo”.
É também salientado que “de acordo com estudos realizados, a Barragem do Alvito, juntamente com a de Girabolhos, ambas canceladas em 2016 pelo atual Governo, garantiriam, em conjunto, o abastecimento às populações de sete concelhos do Interior Centro, mesmo apesar de nunca terem sido equacionadas como reservas estratégicas de água. Os cenários mais favoráveis indicavam que Alvito poderia chegar a um nível pleno de albufeira de 560 milhões de metros cúbicos de água para populações que cada vez mais sofrem grande escassez, em regiões cuja perspetiva de seca é cada vez maior.
O potencial da Barragem do Alvito para a agricultura, de acordo com a própria Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Regional, chegou a ser considerado de grande interesse como origem de água para irrigação. Recorde-se que na origem, o projeto considerava um aproveitamento da água de fins múltiplos”.
O CDS/PP acrescenta ainda que “além disso, a concretização do projeto de construção da Barragem do Alvito poderá ainda vir a ser importante para um melhor abastecimento de água a toda a região urbana de Lisboa e à região do Oeste, e até, a médio e longo prazo, estender esse reforço à região Sul do Tejo onde existem áreas de regadio intensas que usam, algumas delas, água do subsolo”.

31/10/2018
 

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